2015
DOI: 10.5007/2175-795x.2015v33n2p499
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Política educativa e cultura digital: entre práticas escolares e práticas sociais

Abstract: ResumoEm tempos de codi cação digital e articulação em rede, intensi cam-se os uxos das informações, ideias, conhecimentos e culturas que circulam na sociedade, podendo, qualquer pessoa, em qualquer lugar, participar dessa dinâmica numa perspectiva autoral. Como a escola não dialoga bem com essa nova cultura, marcada pela horizontalidade, pelos uxos rizomáticos, a chamada cultura digital, busca-se, neste texto, analisar possíveis causas dessa falta de sintonia, tomando por base as políticas públicas de inserçã… Show more

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“…Nesse sentido, uma docente da escola A afirma em sua entrevista que precisam mudar a prática, por exemplo, utilizar mais as tecnologias digitais, mas que os próprios colegas apresentam resistências, dizendo "eu confio no conteúdo no quadro, no caderno, prova e tal porque está ali, o pai vem aqui, ah tu não deu nada, dei sim, está aqui ó, no caderno" (Celia, 12/07/2018). Portanto, percebe-se nesse contexto certo receio por parte dos professores em mudar as práticas, pois elas podem tirar os docentes da "zona de conforto", já que isso demanda transpor com algumas hierarquias, deslocando o professor do papel de único detentor do conhecimento em sala, abrindo espaço para os alunos colaborarem na produção de informações, saberes, conhecimentos e culturas (Bonilla;Pretto, 2015, p. 513). Além disso, "as condições institucionais e a falta de cultura institucional escolar que adote essas ideias", de "um ensino mais humanista e comprometido com a aquisição de valores para o exercício da cidadania", acaba por limitar as potencialidades de propostas inovadoras (Trevisan, 2009, p. 104).…”
Section: Fazer Docenteunclassified
“…Nesse sentido, uma docente da escola A afirma em sua entrevista que precisam mudar a prática, por exemplo, utilizar mais as tecnologias digitais, mas que os próprios colegas apresentam resistências, dizendo "eu confio no conteúdo no quadro, no caderno, prova e tal porque está ali, o pai vem aqui, ah tu não deu nada, dei sim, está aqui ó, no caderno" (Celia, 12/07/2018). Portanto, percebe-se nesse contexto certo receio por parte dos professores em mudar as práticas, pois elas podem tirar os docentes da "zona de conforto", já que isso demanda transpor com algumas hierarquias, deslocando o professor do papel de único detentor do conhecimento em sala, abrindo espaço para os alunos colaborarem na produção de informações, saberes, conhecimentos e culturas (Bonilla;Pretto, 2015, p. 513). Além disso, "as condições institucionais e a falta de cultura institucional escolar que adote essas ideias", de "um ensino mais humanista e comprometido com a aquisição de valores para o exercício da cidadania", acaba por limitar as potencialidades de propostas inovadoras (Trevisan, 2009, p. 104).…”
Section: Fazer Docenteunclassified
“…Entretanto para incorporar práticas sensíveis à aula de língua demanda do educador conhecer o como fazer, ou seja, conhecer como utilizar as TICE. No contexto brasileiro, o conceito de apropriação diz respeito ao fato dos educadores terem que aprender a lidar com as TICE, reconstruir a própria prática docente e buscar uma ruptura com o modelo fabril de educação (ALMEIDA; VALENTE, 2011;BONILLA;PRETTO, 2015;MORAN, 2015;KENSKI, 2015;SIBILIA, 2012).…”
Section: De Onde Falamos E Onde Estamos: Lócus De Enunciação E Apropriação Das Ticeunclassified
“…Com tais resultados, acreditamos que, quando as TDIC são empregadas em sala de aula de forma correta, com critérios, considerando as especificidades de cada recurso, elas podem sim proporcionar uma aprendizagem ativa e significativa (COSTA, 2014;KENSKI, 2011;MORAN, 2013). Nessa perspectiva, o uso do LV PhET Comer e Exercitar-se mostrou--se como uma ferramenta pedagógica eficaz, uma vez que esse tipo de tecnologia contribuiu à mediação do entendimento de fenômenos que fazem parte do cotidiano dos estudantes, ou seja, da cultura digital (LOPES, 2016;OLIVEIRA, et al, 2017;PRETTO, 2015). Em virtude disso, favoreceu que os estudantes tivessem uma aprendizagem mais participativa, dinâmica e significativa, mostrando que essa é uma "ótima ferramenta para ser utilizada nas escolas públicas brasileiras" (GREGÓRIO; OLIVEIRA; MATOS, 2016, p. 122).…”
Section: Realizado Parcialmente Não Realizadounclassified