Planos de igualdade de género nos media: para uma (re)consideração do caso português

Subtil, Filipa Mónica de Brito Gonçalves; Silveirinha, María João

doi:10.14195/2183-5462_30_3

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“…However, and according to the interviewees, it is important not to devalue women’s choice of having other priorities and responsibilities, personal and family, voluntarily withdrawing from these positions. This idea, close to what Gill (2016) defined as a post-feminist sensibility, requires careful reflection, insofar as it may camouflage structural asymmetries that silently continue to condition women at different levels and should therefore be the target of future research (Subtil and Silveirinha, 2021).…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…This research, while reflecting women's small participation in top leading positions in Portuguese main journalistic outlets, was limited by the number of interviewees. Nevertheless, several implications for future research may be highlighted: (1) considering more female top decision makers voices seems to enable in-depth knowledge into journalism hierarchies and structure construction; (2) In the same path of other Portuguese authors (Subtil and Silveirinha, 2021), structural asymmetries that silently continue to condition women at different hierarchical levels should also be the target of future research concerning major media outlets, in journalism and related communication industries.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…Five years later there are changes in the national media panorama. There are more women in management positions, but they are still the minority (Subtil, 2009; Subtil and Silveirinha, 2021).…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

“…In recent decades, journalism has reinvented itself, responding to the challenges imposed by the technological revolution and the extension to digital, with impacts on the profession's own procedures, but also on the financing model of the media business. In this context, heavily contaminated by neoliberal logic, it is important to summon concepts such as deprofessionalization – which happens due to the lack of investment in journalists, to reduce costs, safeguarding companies' profit margins (Subtil and Silveirinha, 2021).…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

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Female journalists who have reached the top: perceptions on communication, leadership, and gender bias in the Portuguese press

Cunha¹,

Martins²

2023

CCIJ

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PurposeThe purpose of this study is to understand challenges and constraints in reaching top leadership positions for women in the Portuguese press. Specifically, it aims at characterizing their communication and leadership styles, and at identifying main gender biases in newsrooms routines from their point of view.Design/methodology/approachA qualitative method was employed by conducting in-depth interviews with four women who have held higher management positions in Portuguese leading newspapers. Participants were asked to characterize their communication and leadership style, but also newsrooms environment, trying to understand how gender asymmetries persist and manifest. Results were analyzed using thematic analysis.FindingsWhile considering that Portuguese newsrooms are no longer environments marked by a sexist/macho environment, through increasing female participation, women still represent a minority in leadership. Leadership traits linked to male styles, including assertiveness and courage, were revealed, though mixed with a more participative/relational leadership. Also, female leaders regret when emotional ties with teams are not developed and recognized some degree of privilege towards other women through family support or not having children.Research limitations/implicationsThere is a limited number of interviews, although they represent the few top women leaders in Portuguese journalism.Practical implicationsPolicymaking recommendations derived from conclusions include participative leadership, implementing quotas, and monitoring tools of gender biases and special training.Social implicationsMedia literacy policies and open debates on main media outlets concerning female leadership and communication styles may contributes toward the acknowledgement of lingering gender biases in the industry.Originality/valueThis study contributes to a fuller insight into the identification of leadership and personal traits among women who managed to disrupt stigmas and break barriers. Their voices are seldom heard in studies focusing leadership, so results enable ascertaining whether there is a female way of leading in journalism and comprehending the sense of privilege these women perceive.

show abstract

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

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Female journalists who have reached the top: perceptions on communication, leadership, and gender bias in the Portuguese press

Cunha¹,

Martins²

2023

CCIJ

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“…As políticas públicas para a igualdade de género em Portugal têm sido muito lentamente aplicadas, sendo, no campo dos media, bastante insuficientes (Subtil e Silveirinha 2017). A dificultar o cenário está a ausência de dados sistemáticos para a mensuração da eficácia das medidas aplicadas, por exemplo, no jornalismo português.…”

Section: Jornalismo E Génerounclassified

Untitled

2022

ex aequo

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O dossier temático, que agrupa a maioria dos textos que compõem o presente número, não podia ser mais oportuno, num momento em que sobram ataques aos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres sob a forma de legislação antiaborto, em vários países, ou a contestação à sua legalização noutros, em que registamos recuos ou objeções à educação para a cidadania nas escolas, e em que vemos decisões de tribunais que promovem a despenalização de agressores que infligem maus tratos e abusos sexuais a mulheres e meninas. Os desafios feministas, teóricos e metodológicos, ao Direito têm denunciado a ilegitimidade que se esconde por detrás da fachada da neutralidade e da racionalidade, conseguindo assim produzir ilegitimidade sociológica e normativa às leis e à sua aplicação. As lentes feministas do Direito têm vindo a reivindicar visões alternativas da justiça, hegemonizadas pelas conceções de legislaturas discriminatórias, de juízes e de outros agentes do campo judiciário. Os textos integrados no presente dossier não se limitam aos efeitos negativos que os campos jurídico e judicial têm sobre as mulheres ou sobre as comunidades LGBTQIA+; alargam as abordagens a experiências particulares relativas ao ensino e à mudança organizacional.Na secção de Estudos e Ensaios, os textos centram-se em questões diversas e igualmente prementes, sendo a temática abordada a única diferença relativamente aos textos integrados no dossier. Trata-se de artigos de pesquisa. Assim, Pedro Jerónimo, Carlos Ballesteros, Sónia de Sá e Ricardo Morais apresentam o seu estudo sobre "Jornalistas locais e condições laborais sob um olhar de género". Através de um inquérito a jornalistas de meios de comunicação social da Região Centro (Portugal), o estudo evidencia a existência de desigualdade entre homens e mulheres, sendo estas mais jovens, menos experientes, com contratos mais precários e enunciando piores expectativas quanto ao futuro. Os dois últimos textos dão-nos conta de experiências de investigação-ação. O primeiro de Cristiana Vale Pires, Maria Carmo Carvalho e Helena Carvalho, intitulado "Certificação Sexism Free Night: da visibilização do assédio sexual à criação de um roteiro de lazer noturno mais seguro e igualitário no Porto", baseia-se num inquérito eletrónico a 546 pessoas frequentadoras de estabelecimentos de lazer noturno (bystanders), mas sobretudo na intervenção junto de pessoas que gerem estes estabelecimentos, na cidade do Porto, no sentido de as sensibilizar para obterem a certificação Sexism Free Night e de darem formação ao seu pessoal. Desta intervenção (que envolveu 7 estabelecimentos e formação a 46 pessoas), resultou o reforço da convicção de que os ambientes de lazer noturno são contextos estratégicos de prevenção e intervenção em situações de assédio sexual -não apenas pela relevância das ações da gerência dos estabelecimentos, mas também de quem as frequenta. Mais uma vez, porém, também se chama a atenção para as limitações de projetos com financiamentos temporários. Por fim, María del Carmen Vera-Esteban e María Cristina Ca...

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Jornalistas locais e condições laborais sob um olhar de género

Jerónimo¹,

Ballesteros²,

Sá³

et al. 2022

ex aequo

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As desigualdades de género em contexto laboral têm sido evidenciadas por estudos em diferentes áreas. O jornalismo não é exceção, sendo que a pandemia veio agravar o cenário. Embora o trabalho dos/as jornalistas seja estudado e tenha crescido a pesquisa em torno dos media regionais, ainda pouco se sabe sobre os/as profissionais que trabalham neste campo. Mais escassos são ainda os estudos de género. Através de um inquérito a jornalistas dos media regionais do centro de Portugal, procurou-se identificar desigualdades laborais. Conclui-se que as mulheres são as mais jovens da amostra (n=91), as que apresentam menos experiência, os vínculos mais precários e revelam as piores expectativas quanto ao futuro laboral.

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Planos de igualdade de género nos media: para uma (re)consideração do caso português

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Female journalists who have reached the top: perceptions on communication, leadership, and gender bias in the Portuguese press

Female journalists who have reached the top: perceptions on communication, leadership, and gender bias in the Portuguese press

Untitled

Jornalistas locais e condições laborais sob um olhar de género

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