Perfil de crianças com transtorno do espectro autista

Magalhães, Juliana Macêdo; Silva, Thalita Monteiro da; Silva, Fabiana da Conceição; Alencar, Mariana de Fátima Barbosa de; Neta, Marly Marques Rêgo; Alencar, Delmo de Carvalho; Arisawa, Emília Ângela Lo Schiavo

doi:10.33448/rsd-v10i4.13880

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“…Sabe-se, porém, que o diagnóstico é essencialmente clínico, fundamentado nos critérios diagnósticos do DSM-V 2013, com testes neuropsicológicos e escalas de avaliação de linguagem e comportamento. O uso de vídeos caseiros, fotos e relatório escolar também devem ser levados em consideração, além da avaliação multidisciplinar (Magalhães et al, 2021).…”

Section: Benefício Do Diagnóstico Precoce: Melhor Evolução Clínicaunclassified

Percepções dos profissionais da saúde sobre o diagnóstico precoce e habilidades comunicacionais e relacionais no cuidado da criança com Transtorno do Espectro Autista

Gadbem¹,

Jardim²,

Nakasu

et al. 2022

RSD

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Objetivos: O objetivo desta pesquisa é identificar as percepções dos profissionais da saúde sobre o diagnóstico precoce e habilidades comunicacionais e relacionais no cuidado da criança com Transtorno do Espectro Autista. Metodologia: Estudo transversal, qualitativo, com profissionais da saúde, que atendem portadores doTranstorno do Espectro Autista, residentes em Itajubá-MG. Os dados foram analisados segundo a metodologia de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Foram encontradas seis temáticas centrais acerca das percepções dos profissionais da saúde sobre o diagnóstico precoce e habilidades comunicacionais e relacionais no cuidado da criança com Transtorno do Espectro Autista: Benefícios do diagnóstico precoce: melhor evolução clínica (100%); Relevância do acolhimento familiar no tratamento do TEA (100%); Desafios na interação profissionais de saúde paciente: estratégias de comunicação (91,6%); Competências e habilidades na relação profissional de saúde/paciente: empatia (75%); Sinais privilegiados do diagnóstico: atrasos do desenvolvimento (66,6 %); Desafios para a viabilização do tratamento junto à equipe multiprofissional (66,6 %). Conclusão: Foi possível evidenciar que o grande benefício do diagnóstico precoce do TEA é a melhor evolução clínica do paciente autista, sendo possível trabalhar estratégias que favoreçam a comunicação e o desenvolvimento integral do indivíduo.

show abstract

Section: Benefício Do Diagnóstico Precoce: Melhor Evolução Clínicaunclassified

Percepções dos profissionais da saúde sobre o diagnóstico precoce e habilidades comunicacionais e relacionais no cuidado da criança com Transtorno do Espectro Autista

Gadbem¹,

Jardim²,

Nakasu

et al. 2022

RSD

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“…However, there are currently no biological tests or specific markers to confirm this diagnosis (Assumpção & Kuczynski, 2011). This hinders the early identification of ASD and, consequently, delays the start of specific therapeutic and pharmacological interventions, which contribute to the biopsychosocial development and enable a better prognosis, by providing greater independence for these individuals, decreasing the challenges experienced by the family and supplying data to implemente public policies (Magalhães et al, 2021). The lack of knowledge about the etiology is another factor that makes early diagnosis difficult.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

“…According to Magalhães et al (2021), other aspects associated with ASD may justify the difficulty of correct diagnosis, including a high prevalence of mental disorders (70%) or the sum of two or more situations of associated mental disorders (40%).…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Biomarcadores plasmáticos e salivares para diagnóstico precoce de Transtorno do Espectro Autista: revisão sistemática

Pinto

Arisawa²,

Lopes-Martins³

et al. 2021

RSD

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Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem de desenvolvimento neurológico caracterizada por diferentes graus de déficit na comunicação, interação social, aprendizagem, acompanhado por padrões repetitivos e estereotipados de comportamento. O diagnóstico de TEA é extremamente complexo devido à etiopatologia ainda desconhecida e à diversidade de sintomas apresentados pelos indivíduos, sendo realizado unicamente a partir de observações clínicas do comportamento do indivíduo. Este estudo tem como objetivo revisar os principais biomarcadores plasmáticos e salivares atualmente estudados para o diagnóstico precoce de TEA. Para esta revisão sistemática de literatura, foram utilizados o diretório e a base de dados online “Google Scholar” e “Publish Medliner” (PubMed), respectivamente, com os descritores: “Autism”, “Biomarker”, “Diagnostic”, “Saliva” e “Plasma”. Foram selecionados 564 estudos no PubMed e 185 no Google Scholar, por meio da triagem dos títulos. Após a leitura dos resumos, foram excluídos 647 estudos, seja por irrelevância ou por serem artigos de revisão, estudos genéticos ou não utilizarem amostras de plasma ou saliva. Os 102 estudos originais restantes foram avaliados na íntegra e 83 foram excluídos. Assim, dezenove artigos completos que atenderam aos critérios de inclusão foram utilizados na análise qualitativa. Os resultados identificaram cortisol, glutamato/GABA, glutationa, peroxidação lipídica, marcadores de estresse oxidativo, disfunção mitocondrial e citocinas pró-inflamatórias, especialmente IL-6, como os principais biomarcadores plasmáticos e salivares atualmente estudados para o diagnóstico precoce de TEA. No entanto, considerando que vários resultados foram controversos e inconclusivos, mais estudos são necessários para validar biomarcadores específicos como ferramentas diagnósticas. Os achados atuais incentivam estudos de maior precisão diagnóstica, controlados, multicêntricos e prospectivos.

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“…Ademais, intervenções intensivas e precoces são capazes de trazer resultados mais positivos para os portadores de TEA. Porém devido à grande heterogeneidade do transtorno e a sua natureza torna se improvável um tratamento específico, como também inadequado uma única abordagem terapêutica para todos os portadores, o que demanda planos terapêuticos individualizados e multidisciplinares (Benvenuto, Battan, Benassi, Gialloreti & Curatolo, 2016;Genovese & Butler, 2018;Postorino et al, 2018;Magalhães et al, 2021).…”

Section: Introductionunclassified

Tratamento medicamentoso e não medicamentoso em pacientes com transtorno do espectro autista: percepção de cuidadores

Silva

Sousa

2021

RSD

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Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) se caracteriza por déficits clinicamente relevantes e permanentes na comunicação social e interações sociais. Limitações de comunicação verbal e não verbal, falta de reciprocidade social, relacionamentos de amizades comprometidos para o estágio de desenvolvimento, comportamentos restritos e repetitivos, sendo esses comportamentos motores e verbais estereotipados ou os sensoriais incomuns, exagerada aderência a rotinas e padrões ritualizados, interesses resumidos e intensos. Objetivo: Analisar os efeitos do tratamento medicamentoso e não medicamentoso dos pacientes com transtorno do espectro autista (TEA) na visão nos cuidadores. Métodos: Pesquisa de campo, descritiva e quantitativa, realizada com 59 cuidadores das regiões do Sertão da Paraíba e do Cariri no Ceará. A coleta de dados foi efetivada com um questionário online elaborado no Google Forms, em que os cuidadores das crianças com TEA receberam o link por meio de grupos de mensagens instantâneas (WhatsApp) das regiões citadas. Para a análise dos dados foram utilizados testes descritivos de medidas de tendência central e de dispersão, bem como o teste de Regressão Logística Binária (método enter). Resultados: A idade média das crianças era de 6,25 anos, a maioria do sexo masculino (94,9%), com diagnóstico de TEA fechado (89,8%) e começaram a frequentar a escola entre 0-3 anos de idade (76,3%). Entre as medicações, a que se mostrou mais utilizada foi a risperidona (40,7%). A maioria relatou que as medicações apresentam efeitos colaterais (62,5%), entre estes, o aumento do apetite (28,8%). Além disso, 88,1% dos cuidadores relataram que os pacientes utilizavam tratamento não medicamentoso, considerando-o como aquele que proporciona melhor qualidade de vida (76,3%). Houve associações estatisticamente significativas entre tratamento medicamentoso, comportamento agressivo (c2(1) = 6,133, p< 0,013, f = -0,322), hiperatividade (c2(1) = 8,854, p< 0,003, f = -0,387) e qualidade do sono (c2(1) = 27,717, p< 0,0001, f = -0,345). Além disso, o tratamento não medicamentoso foi associado à terapia ocupacional-integral sensorial (c2(1) = 3,622, p< 0,057, f = -0,248). Conclusão: O tratamento não medicamentoso foi apontado como o de maior resposta, propiciando melhorias dos sintomas nucleares, com melhora da qualidade de vida, além de que não trazer efeitos colaterais, enquanto que o medicamentoso está relacionado com o tratamento de sintomas específicos, podendo trazer efeitos colaterais.

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Perfil de crianças com transtorno do espectro autista

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Percepções dos profissionais da saúde sobre o diagnóstico precoce e habilidades comunicacionais e relacionais no cuidado da criança com Transtorno do Espectro Autista

Percepções dos profissionais da saúde sobre o diagnóstico precoce e habilidades comunicacionais e relacionais no cuidado da criança com Transtorno do Espectro Autista

Biomarcadores plasmáticos e salivares para diagnóstico precoce de Transtorno do Espectro Autista: revisão sistemática

Tratamento medicamentoso e não medicamentoso em pacientes com transtorno do espectro autista: percepção de cuidadores

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