“…Contudo, as equipas de saúde necessitam de vencer algumas limitações, especialmente nos CSP, no que se refere às dificuldades em identificar os sinais e sintomas presentes nas neoplasias, os obstáculos encontrados para garantir o acesso a uma assistência contínua, perpassando por todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS), assim como índices que apontam para um rastreio e tratamento tardios (Miranda, Melaragno, & Pina-Oliveira, 2018). Um estudo realizado nos distritos de saúde de Campinas, vai ao encontro de uma revisão realizada por uma universidade canadense, que chama a atenção para uma das maiores dificuldades na deteção precoce de casos oncopediátricos, a qual se caracteriza pelo conjunto de manifestações clínicas pouco diferenciadas de outras doenças benignas, comuns nesta faixa etária, bem como a apresentação de sinais e sintomas gerais com localização inespecífica, o que pode dificultar e retardar o diagnóstico de uma suposta neoplasia (Mutti et al, 2018;Friestino et al, 2017). Portanto, é de fundamental importância que existam capacitações para estes profissionais quanto à deteção precoce do cancro infantojuvenil.…”