2019
DOI: 10.32635/2176-9745.rbc.2017v63n4.127
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Percepções dos Profissionais sobre o Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil na Atenção Primária à Saúde

Abstract: Introdução: Atualmente, a atenção primária à saúde no Brasil é responsável pela coordenação do cuidado e identificação dos problemas de saúde da população. O acompanhamento contínuo às famílias na atenção primária possibilita a identificação dos primeiros sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. Objetivo: Conhecer as percepções dos profissionais de saúde que trabalham na atenção primária à saúde sobre o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. Método: Estudo qualitativo, com abordagem exploratória, rea… Show more

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“…de acordo com um estudo realizado com profissionais da atenção primária no município de campinas 33 , havia insegurança por parte dos profissionais perante esse diagnóstico, pois o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer infantojuvenil era complexo. além disso, para eles, o diagnóstico precoce avançou, no sentido de não se fixar somente em uma taxonomia diagnóstica, mas também no estabelecimento da relação que ia além do médico/paciente, incluindo características subjetivas imprescindíveis ao estabelecimento de vínculo.…”
Section: Resultsunclassified
“…de acordo com um estudo realizado com profissionais da atenção primária no município de campinas 33 , havia insegurança por parte dos profissionais perante esse diagnóstico, pois o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer infantojuvenil era complexo. além disso, para eles, o diagnóstico precoce avançou, no sentido de não se fixar somente em uma taxonomia diagnóstica, mas também no estabelecimento da relação que ia além do médico/paciente, incluindo características subjetivas imprescindíveis ao estabelecimento de vínculo.…”
Section: Resultsunclassified
“…Os depoimentos de alguns profissionais entrevistados, referentes à segunda categoria, revelam a falta de preparação para identificar casos de cancro em crianças e adolescentes que recorrem aos CSP, como também as dificuldades enfrentadas em relação ao encaminhamento, quando necessário, para serviços especializados, além da falta de comunicação entre os demais níveis dos cuidados de saúde. Isto implica que haja um elevado número de encaminhamentos de crianças e adolescentes para o núcleo especializado num estado crítico da doença, em que a possibilidade de cura é muito reduzida (Friestino, Corrêa, & Moreira Filho, 2017), como se pode observar na fala de alguns dos participantes: "Como é uma situação atípica, que a gente não convive, a gente tem o foco mais pra o que a gente vê mais diariamente" (E01; outubro, 2019).…”
Section: Resultsunclassified
“…Contudo, as equipas de saúde necessitam de vencer algumas limitações, especialmente nos CSP, no que se refere às dificuldades em identificar os sinais e sintomas presentes nas neoplasias, os obstáculos encontrados para garantir o acesso a uma assistência contínua, perpassando por todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS), assim como índices que apontam para um rastreio e tratamento tardios (Miranda, Melaragno, & Pina-Oliveira, 2018). Um estudo realizado nos distritos de saúde de Campinas, vai ao encontro de uma revisão realizada por uma universidade canadense, que chama a atenção para uma das maiores dificuldades na deteção precoce de casos oncopediátricos, a qual se caracteriza pelo conjunto de manifestações clínicas pouco diferenciadas de outras doenças benignas, comuns nesta faixa etária, bem como a apresentação de sinais e sintomas gerais com localização inespecífica, o que pode dificultar e retardar o diagnóstico de uma suposta neoplasia (Mutti et al, 2018;Friestino et al, 2017). Portanto, é de fundamental importância que existam capacitações para estes profissionais quanto à deteção precoce do cancro infantojuvenil.…”
Section: Discussionunclassified
“…A APS se configura como a porta de entrada do sistema de saúde e é responsável por ações de prevenção, promoção e manutenção da saúde dos indivíduos, desempenhando assim importante papel na detecção precoce de doenças. Estudos mostram que em países subdesenvolvidos há um atraso no diagnóstico do câncer infantil pela insegurança do profissional diante de um quadro inespecífico, além de pouco contato com o tema na prática diária e falta de políticas públicas voltadas para capacitação sobre o assunto (FRIESTINO JKO, et al, 2017;PAIXÃO TM, et al, 2018).…”
Section: Revisão Bibliográficaunclassified