Percepção de Pais e Terapeutas Ocupacionais sobre o Brincar da Criança com Paralisia Cerebral

Abstract

RESUMO: crianças com paralisia cerebral (PC) apresentam déficit motor e podem ter poucas vivências sensório-motoras, o que interfere em sua principal atividade: o brincar. O objetivo deste estudo foi identificar a percepção de pais e de terapeutas ocupacionais sobre o comportamento lúdico de crianças com PC. O estudo foi desenvolvido com 25 crianças com PC utilizando os instrumentos Entrevista Inicial com os Pais e a Avaliação do Comportamento Lúdico das crianças destinados a terapeutas ocupacionais. Os resultados apontaram um índice de concordância que variou de 8% a 93% quanto ao interesse geral da criança pelas outras pessoas; 88% a 100% na categoria interesse geral da criança pelo ambiente sensorial, de 84 a 96% na categoria interesses e capacidades lúdicas; e, de 68% a 100% na categoria características da atitude lúdica. Os instrumentos utilizados foram capazes de identificar o comportamento lúdico de crianças com PC e podem auxiliar na delimitação de objetivos e plano terapêutico com abordagem centrada no cliente. Com este estudo verificou-se que as crianças com PC, independentemente de sua gravidade motora, demonstram atitude, ação e interesse pelo brincar, condizendo com a proposta da abordagem do Modelo Lúdico. PALAVRAS-CHAVE:Educação Especial. Jogos e Brinquedos. Paralisia Cerebral. Avaliação. ABSTRACT:Children with cerebral palsy (CP) present motor disability and may have fewer sensorimotor experiences, which may interfere in their main activity: playing. The purpose of this study was to identify the perceptions of parents and occupational therapists on the ludic behavior of children with CP. The study was carried out with 25 children with CP using Initial Interview with Parents and Assessment of Ludic Behavior aimed at occupational therapists. Results indicated an agreement rate ranging from 8% to 93%; regarding the child's General Interest to Other People; from 88% to 100% for Child's General Interest for the Sensorial Environment; from 84% to 96% in the category Ludic Interests and Skills; and from 68% to 100% in the category Characteristics of the Ludic Attitude. The instruments used were capable of identifying the children's ludic behavior and may help define the objectives and treatment plan with a patient-centered approach. This study showed that children with CP, regardless of their motor severity, demonstrate attitude, action and interest in playing, consistently to the Ludic Model.

Evaluation of postural control in children and adolescents with down syndrome aged eight to twelve years old

“…In the present study, the regular PA of the seven participants was not enough to alter PAQ-C classification from sedentary to active, which is likely due to the amount of sedentary behavior and activities of low intensity in the remaining periods of the day. Even toying activities can be different in children with DS as it will involve activities with a lower neuromotor challenge, like running and jumping 31 . Therefore, therapists should act as facilitators, providing with playful opportunities to children with DS.…”

Inclusão De Crianças Com Deficiência Física Na Escola Regular: Desafios, Estratégias E a Importância Da Consultoria Colaborativa

“…Os meios utilizados para a realização de atividades de forma diferenciada têm como objetivo aperfeiçoar o trabalho do professor, promover um melhor desempenho e aprendizado dessas crianças, estimular suas capacidades e conhecer suas singularidades (OLIVEIRA et al, 2015;SILVA et al, 2016). As atividades lúdicas como jogos simbólicos, atividades de recreação e brincadeiras estimulam a evolução e o desenvolvimento dessas crianças, o que coincide com as estratégias abordadas pelos professores, que buscam trabalhar com esses alunos, no intuito de tornar a inclusão cada vez mais efetiva, embora a falta de materiais adequados e de conhecimento específico para adequar essas tarefas dificulte esse processo De forma geral, as atividades realizadas com essas crianças não possuem objetivo voltado para a condição física da criança, ou seja, não promovem estímulos adequados, já que falta capacitação dos professores para adequar as atividades, enfatizando seus potenciais e respeitando seus limites.…”

“…Tanto na questão de andar, na questão de manual mesmo, dele tentar ser mais independente então seria bacana [...] Desde 1996 a LDB 9394 institui uma integração e/ou inter-relação entre os profissionais das áreas da educação e saúde para auxiliar os professores no processo de inclusão, TAVARES, M. T. S.; TEIXEIRA, R. F.; BISPO; E. P. F prevendo a inserção de serviços de apoio especializado na escola regular, atendendo as peculiaridades dos alunos. Os profissionais de saúde especializados em sua área específica, como o fisioterapeuta, o terapeuta ocupacional, o fonoaudiólogo, o psicólogo, entre outros, juntamente com o corpo docente da escola, formam a equipe multiprofissional e juntamente com a escola e a família contribuem na evolução e no processo de inclusão da criança com deficiência física (SILVA;CASTRO;BRANCO, 2006;SANTOS;LARA;FOLMER, 2015), o que não acontece na escola em que foi realizada esta pesquisa.…”

“…A inclusão propõe que os sistemas educacionais sejam responsáveis por criar formas de promover uma educação de qualidade, de forma a atender todas as necessidades educacionais dos alunos com deficiência. As crianças com deficiência física, em particular, podem apresentar dificuldades específicas que irão interferir no desenvolvimento motor, na coordenação, na habilidade do movimento e na interação com o meio (SILVA;CASTRO;BRANCO, 2006;PEREIRA, 2013).…”

An investigation of the quality of pretend play ability in children with cerebral palsy

“…The exploration of toys through play provides stimulus to the development of motor, social, emotional, cognitive and language skills for preschool-aged children (Cruz & Emmel, 2007). Children with CP present motor disability and may have fewer sensorimotor experiences, decreasing opportunities to play (Pfeifer, Pacciulio, Santos, Santos & Stagnitti, 2011;Silva, Cunha, Pfeifer, Tedesco & Sant'Anna, 2016).…”