Percepção ambiental dos estudantes jovens e adultos da educação básica (Programa EJA) de escolas públicas municipais

Abstract

A presente pesquisa objetivou avaliar a percepção ambiental dos estudantes jovens e adultos da educação básica (Programa EJA) das escolas da rede municipal da cidade de Araranguá (SC). Foi aplicado um questionário para 56 alunos do curso em questão. Para a análise referente às concepções de meio ambiente foram estabelecidas cinco categorias de concepções (romântica, utilitarista, abrangente, reducionista e sócio-ambiental). Para a análise das respostas das questões objetivas foi utilizado um padrão de contagem e para as objetivas com mais de uma resposta, foi utilizado o método de contagem/pontuação por incidência. Os resultados apontaram para a predominância de uma percepção ambiental pouco elaborada e de caráter “reducionista” e que os educandos apresentam grande interesse pelos temas ambientais. Além disso, há a disposição para participar de trabalhos e de ações de educação ambiental. Esses resultados reforçam a necessidade do envolvimento dos educandos da EJA por meio da inserção de práticas de educação ambiental no cotidiano escolar. Palavras-chave: Meio Ambiente; Educação Ambiental; Educação de Jovens e Adultos.

Percepção ambiental de estudantes do ensino médio de uma escola no Sul do Estado do Amazonas

“…Para Costa (2016), isto significa que não há um aprofundamento suficiente da temática ambiental que seja suficiente para modificar sua concepção de ambiente, podendo estar fortemente relacionada com as visões perpetuada pelos cursos que frequentam, pois a temática ambiental, muitas vezes, não é abordada de forma interdisciplinar, e muito menos, de forma abrangente, não visando seu caráter crítico, emancipatório ou transformador.…”

“…Fonte: Autores. É importante ressaltar que não é um problema local, pois na pesquisa elaborada por Costa (2016) com estudantes em Santa Catarina, o manejo inadequado dos resíduos foi o que mais tomou destaque sendo apontado por 43,7% dos entrevistados. Tal resultado pode indicar a fragilidade das políticas públicas municipais e estaduais no tocante a estas questões.…”

“…No entanto, na maioria das vezes, apesar de saberem citar os problemas ambientais, Costa (2016) afirma que os indivíduos geralmente não compreendem as origens e as consequências, pelo fato de não haver criticidade sobre o assunto, não reconhecendo os impactos ambientais e sociais aos quais estão submetidos, indicando para o desenvolvimento de educação ambiental que promova a reflexão sobre as relações entre a problemática ambiental e as decisões político-econômicas. Prova disso é que, quando perguntados sobre quem eram os responsáveis, quase 85% dos entrevistados afirmaram que são os próprios moradores da cidade, que de certa forma não dão atenção ao correto uso dos recursos naturais e não cobram das autoridades competentes que tomem as devidas providências.…”

Educação crítica e transformadora na Educação de Jovens e Adultos (EJA): uma proposta de trabalho com a Educação Ambiental no ensino da Matemática

“…Na pesquisa efetuada por Costa (2016), sobre concepções de estudantes da EJA sobre Meio Ambiente, a maioria (70%) apresentou uma visão "reducionista", seguida de "abrangente" e de "utilitarista", quando foi solicitado para que descrevesse o termo de forma discursiva. Entretanto, quando foi escolhida a imagem que melhor representava, ocorreu pequena modificação, onde a porcentagem de visão reducionista caiu para 60%, seguida de "abrangente", não observando-se mais a "utilitarista".…”