design de experiência, experiência de uso, experiência do usuário, design emocional Este artigo tem como objeto de investigação a amplitude e pluralidade daquilo que se constitui uma experiência; a dificuldade de entendimento de seu próprio significado, de sua natureza, de sua configuração muitas vezes intangível, ou enfim, de sua própria tessitura para além dos artefatos concretos e tangíveis de que o design geralmente se ocupa, impõe grande desafio ao controle de seus elementos de forma com que possa ser efetivamente projetada. Este trabalho se concentrou na revisão bibliografica, comparação, análise e crítica das definições conceituais e enquadramentos estabelecidos por autores renomados que já abordaram ou tangenciam este campo, cerca das questões tratadas como experiência, experiência do usuário e design de experiência de usuário. O intuito deste trabalho é prover contribuições teóricas, conceituais, e fundamentos para entender as relações possíveis entre a atividade projetual dos artefatos (a prática do design) e aquilo que, hoje, tem se configurado sob a denominação de "experiência". Através do que apresentamos aqui é possível concluir sobre a impraticabilidade de se projetar uma experiência em termos plenos e pragmáticos, no sentido de se ter controle dos elementos e das variáveis envolvidas; contudo, também é possível vislumbrar ensejos de um projetar no porvir: uma prática onde o controle total sobre o projeto, seus efeitos e seus usos não mais exista, e que a atividade de se projetar com o usuário em mente seja entendida de maneira mais aberta frente à multiplicidade de significações que os artefatos possam adquirir por parte deles.