1996
DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v1i1p146-163
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Para uma Clínica Psicanalítica das Psicoses

Abstract: 1 Alfredo JerusalinskyNosso assunto, hoje, trata das psicoses e autismos infantis. Assim enunciada a questão, fica, certamente, marcada uma diferença, justamente porque não se inclui dentro das psicoses o autismo infantil precoce como mais uma delas. Considero -junto com muitos outros -que se trata de estruturas psíquicas diferentes. Ou seja, o autismo não é uma variedade dentro das psicoses, mas é outra coisa, outra forma de organização psíquica. Na verdade, não é nada fácil ser autista. Eu diria também que é… Show more

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“…Quando pensamos a respeito da percepção na psicose, encontramos na esquizofrenia, por exemplo, um delírio alucinatório visual, relacionado a um determinado objeto. O mesmo pode ocorrer diferente da percepção delirante na psicose paranóide, em que, segundo Jerusalinsky (1996) "o objeto delirante nas psicoses paranóicas se refere à certeza com que o paranóico concebe a presença de certos objetos persecutórios que ele não vê, nem percebe materialmente, mas que instala discursivamente como existente" (p. 156). Em ambas as formas de psicose os objetos alucinatórios não estão ligados ao objeto da realidade, mas as significações que representam o sentido para o psicótico.…”
Section: Discussão Psicose E Suas Implicações Na Clínicaunclassified
“…Quando pensamos a respeito da percepção na psicose, encontramos na esquizofrenia, por exemplo, um delírio alucinatório visual, relacionado a um determinado objeto. O mesmo pode ocorrer diferente da percepção delirante na psicose paranóide, em que, segundo Jerusalinsky (1996) "o objeto delirante nas psicoses paranóicas se refere à certeza com que o paranóico concebe a presença de certos objetos persecutórios que ele não vê, nem percebe materialmente, mas que instala discursivamente como existente" (p. 156). Em ambas as formas de psicose os objetos alucinatórios não estão ligados ao objeto da realidade, mas as significações que representam o sentido para o psicótico.…”
Section: Discussão Psicose E Suas Implicações Na Clínicaunclassified
“…Alfredo Jerusalinsky, psicoanalista argentino, sostiene, inspirándose en Agamben, que el sujeto es hoy un sujeto descartable, que en nombre de la nosografía psiquiátrica puede ser encerrado en una cárcel química que suprime delirios u otros síntomas indeseados, tan sólo porque existen los medios para ello, medios que suprimen también a quién los experimenta. En su opinión esto no sería más que una minucia para una psiquiatría fundada en el cerebro y no en el sujeto (Jerusalinsky, 2011). Graciela Esperanza, otra psicoanalista argentina, apunta sobre lo que denomina la "cruzada médico-psiquiátrica-psicofarmacológica", por la cual el psiquiatra es reducido a un simple prescriptor de psicofármacos, y denuncia una ideología de poder que pretende psicofarmacologizar la vida entera apoyándose en la noción de trastorno y en el individuo y desresponsabilizando al sujeto (2011).…”
Section: El Sujeto Y Sus Destinos: Psicoanálisis Y Psicofármacosunclassified
“…Isso vai ao encontro do que apresentam Jerusalinsky et al (2013), quando defendem a importância da identificação precoce de um sofrimento infantil. Detectar esse sofrimento não requer que o quadro esteja vedado, condizendo com critérios sintomáticos próprios da classificação de uma psicopatologia.…”
Section: Quais Efeitos Podem Ser Percebidos a Partir Dos DI Agnósticounclassified