“…, com duração de um ano a dois anos, na área de CPP, após completar, no mínimo, os três anos de pediatria geral, sendo que alguns países apresentam programas de residência específicos para a formação desses profissionaisGOLDMAN, 2003;LEVINE et al, 2017b;PILKEY;HARLOS;HOHL, 2011).Da mesma forma que ocorreu com os pacientes adultos, a oncologia foi pioneira nos CPP, provavelmente devido às discussões sobre falha terapêutica, sintomas de difícil controle tais como dor e dispneia, recidiva da doença e impossibilidade de tratamento, o que significa morte iminente(HARRIS, 2004;HEATH et al, 2010;WEAVER et al, 2015;WOLFE, 2000).Pesquisadores das áreas de terapia intensiva e CPP debatem, atualmente, sobre a suspensão de formas artificiais de prolongamento da vida, tais como nutrição artificial e extubação paliativa hospitalar e domiciliar(FOURNIER et al, 2017;MOORE et al, 2008;NOJE et al, 2017;WELLESLEY;JENKINS, 2009).Recentement,e foi publicado um artigo nacional sobre a experiência de cinco anos em extubação paliativa pediátrica, discutindo que o tempo de sobrevida logo após o procedimento pode variar de minutos a dias e que é necessária uma equipe multiprofissional treinada e especializada para realização e manejo adequado dos sintomas(AFFONSECA et al, 2019).As principais dimensões sugeridas como fundamentais para a educação em CPP englobam: princípios do cuidado, comunicação, tomada de decisões, incerteza prognóstica, manejo de sintomas , questões de fim de vida, luto, questões éticas e legais e autocuidado(FRIEDRICHSDORF et al, 2019).A tendência nacional é oferecer treinamento em cuidados paliativos durante a residência médica e com possibilidade de especialização após os três anos de pediatria geral. Outro modelo são os cursos de especialização strictu senso específicos para a população pediátrica.…”