Este artigo explora a produção do desejo, embebido pelas defesas de Deleuze e Guattari em experimentação em uma Rede Municipal de Ensino ao longo de quatro anos. Nela encontrou-se o desejo como produção, como potência, como criação. Marca a proposta de um processo revolucionário, nômade, que se instaurou nas escolas em seus múltiplos espaços-tempo, se enxameou a partir de lutas pontuais, que resultou na singularidade, na potência e na ausência de busca de totalidade ou de unidade despotencializadora em cada escola de uma Rede Municipal de Ensino, em experimentações com seus cerca de 60 mil alunos, quase 5 mil professores e funcionários, e que não são regidos nem do ponto de vista ideológico, nem da dominação partidária ou, sequer, da lógica de mercado da lei, do contrato ou da instituição.Palavras-chave: Produção de desejo como criação. Potência de agir. Singularidades. Educação e liberdade.