Desde que foi detectado em 31 de dezembro de 2019 em Wuhan na China, o coronavírus tipificado como SARS-CoV-2, vem mudando o curso da história e sendo alvo de estudos das mais diversas áreas do conhecimento na atualidade. Assim, este artigo trata-se de uma revisão narrativa, que objetivou analisar os trabalhos científicos sobre quais os possíveis impactos que a pandemia do COVID-19 causou nas práticas alimentares infantis no Brasil. Os artigos compilados neste estudo foram selecionados por meio das bases de dados: PubMed, Lilacs e Scielo. O levantamento limitou-se aos artigos publicados nos idiomas inglês e português, publicados nos últimos 3 anos, utilizando os descritores padronizados: COVID-19; Pandemias; Comportamento Alimentar; Nutrição da Criança e seus correspondentes em inglês, em todas as combinações foi utilizado o operador booleano And. Observou-se que as crianças sofreram diversos resultados negativos provenientes do confinamento em período pandêmico, dentre eles as alterações dos hábitos alimentares. Destarte, este período ocasionou desde o aumento de peso dessa população, como também a pandemia atuou como potencializadora das desigualdades sociais, com o crescimento de relatos de insegurança alimentar sobretudo na faixa etária escolar.