“…As conclusões de Ball Ball, 2006;Ball & Maroy, 2009) propiciaram igualmente todo um conjunto de investigações no Programa de Pós-graduação em Educação da Uerj que se dedicaram a entender como as políticas de currículo são reinterpretadas de maneiras distintas por diferentes comunidades disciplinares e instituições escolares (Abreu & Lopes, 2008;Agostinho, 2007;Barreiros, 2009;Busnardo & Lopes, 2010;Destro, 2004;Lopes, 2004;Matheus, 2009;Mello, 2008;Morgado, 2003;Oliveira, 2006;Silva, 2006;Souza, 2008;Lopes & Oliveira, 2008;Lopes, Dias & Abreu, 2011). Tais pesquisas operam com a conclusão mais ampla de que propostas curriculares nacionais ou centralizadas, bem como orientações estabelecidas por acordos internacionais, embora visem a estabelecer consensos no trato do currículo na escola, no que diz respeito a sua planificação e a sua vinculação ao projeto econômico global, só conseguem se institucionalizar porque negociam com outras demandas entendidas como locais e que não necessariamente têm sintonia com interesses político-econômicos dos projetos em pauta.…”