2002
DOI: 10.1590/s1415-65552002000100007
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Ora (direis) ouvir estrelas!: Estudo das citações de autores de estratégia na produção acadêmica brasileira

Abstract: Este artigo procura analisar as linhas de pensamento predominantes nos estudos de pesquisadores brasileiros de administração estratégica. Para tanto, utilizou-se um referencial teórico que classifica os principais autores da área, desde os clássicos, como Andrews e Chandler, até referências mais recentes, como Hamel e Prahalad, de acordo com duas perspectivas. Dentro da visão determinística, o ambiente é descrito como sendo completamente distinto e separado da organização, existindo claras fronteiras, que deli… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
9
0
24

Year Published

2003
2003
2016
2016

Publication Types

Select...
8
1

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 46 publications
(35 citation statements)
references
References 8 publications
0
9
0
24
Order By: Relevance
“…A aproximação desta perspectiva à área de GE nos EUA (e.g., criação de um grupo de interesse no Academy of Management em 2009 e também no Strategic Management Society) tem tanto ajudado a fortalecer a área de EOs europeia quanto a afastar a pesquisa em estratégia de grandes questões em termos globais na Europa (Vaara & Durand, 2012). No Brasil, onde a distinção hierárquica entre GE e EOs é menos intensa do que nos EUA, autores vêm criticando as limitações do conhecimento dominante de GE para produção de conhecimento que seja relevante para o país (Bertero, Vasconcelos, & Binder, 2003, Bignetti & Paiva, 2002Faria, 2011), ainda que de forma menos contundente do que na área de EOs (e.g., Alcadipani & Bertero, 2012). Críticas no Brasil têm indo além das críticas produzidas na Europa (Hambrick, 2004;Whittington, 2012) por contemplarem estrategistas e organizações alternativas (e.g., Saraiva, Carrieri, Aguiar, & Brito, 2011), que são ignoradas também pela literatura europeia.…”
Section: Legitimidade E Autoridade Em Gestão Estratégicaunclassified
See 1 more Smart Citation
“…A aproximação desta perspectiva à área de GE nos EUA (e.g., criação de um grupo de interesse no Academy of Management em 2009 e também no Strategic Management Society) tem tanto ajudado a fortalecer a área de EOs europeia quanto a afastar a pesquisa em estratégia de grandes questões em termos globais na Europa (Vaara & Durand, 2012). No Brasil, onde a distinção hierárquica entre GE e EOs é menos intensa do que nos EUA, autores vêm criticando as limitações do conhecimento dominante de GE para produção de conhecimento que seja relevante para o país (Bertero, Vasconcelos, & Binder, 2003, Bignetti & Paiva, 2002Faria, 2011), ainda que de forma menos contundente do que na área de EOs (e.g., Alcadipani & Bertero, 2012). Críticas no Brasil têm indo além das críticas produzidas na Europa (Hambrick, 2004;Whittington, 2012) por contemplarem estrategistas e organizações alternativas (e.g., Saraiva, Carrieri, Aguiar, & Brito, 2011), que são ignoradas também pela literatura europeia.…”
Section: Legitimidade E Autoridade Em Gestão Estratégicaunclassified
“…Autores e instituições locais que criticavam abertamente a globalização neoliberal e promoviam contramovimentos ao processo de deslegitimação de estrategistas de Estado (e.g., Arbix et al, 2002) puderam ser reconhecidos. A ascensão das economias emergentes e da esquerda na América Latina e a ascensão da literatura em gestão informada pela teoria pós-colonialista (e.g., Prasad, 2003) criaram condições para críticas quanto à subordinação de pesquisas em GE no Brasil ao conhecimento produzido nos EUA (e.g., Bignetti & Paiva, 2002). Ainda que essa literatura enfrente dificuldades para ser aceita por publicações e instituições euro-americanas que comandam instituições e rankings no campo da gestão, cabe destacar que a perspectiva de estratégia como prática social no Brasil passou a se engajar com teorizações institucionais que desafiam a universalização proposta por pesquisadores europeus (e.g., Maciel & Augusto, 2013;Saraiva et al, 2011).…”
Section: Repensando Estratégia No (E a Partir Do) Brasilunclassified
“…No Brasil, na ausência de mecanismos do gênero, estudos de análise das referências vêm sendo executados a despeito da grande dificuldade operacional sem softwares específicos. (BIGNETTI;PAIVA, 2002) O Gráfico 9 mostra a frequência de autores mais citados nos estudos de VBR nacionais. Ao analisar o Gráfico 9, constata-se que Michael Porter é o autor mais citado nas referências sobre a temática RBV no período analisado, ou seja, com 240 citações.…”
Section: Referências Mais Citadasunclassified
“…If on the one hand this may reflect a more mature stage of Brazilian academia, on the other it may also signify a conceptual impoverishment of this research field. There is also the risk of falling into a strong empiricism devoid of significant theoretical thinking Research conducted by Bignetti and Paiva (2002) shows that those who study strategy in Brazil adopt a colonized position: The theoretical input and empirical evidence generated by research into our reality are disregarded in favor of knowledge produced in countries of Anglo-Saxon origin. The three factors mentioned (lack of research into strategy implementation, a drop in the number of theoretical essays at specialized gatherings in Brazil, and the colonized position of our researchers) are the reasons why the authors of this paper sought to systematize the knowledge produced and published on strategy implementation in Brazil's main events and journals.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%