Opsonic activity of human ascitic fluid: A potentially important protective mechanism against spontaneous bacterial peritonitis

Runyon, A M D Bruce; Morrissey, Richard L.; Hoefs, John C.; Wyle, Frederic A.

doi:10.1002/hep.1840050419

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“…For cirrhotic patients to develop SBP in their ascitic fluid, a translocation of the intestinal bacteria due to portal hypertension should occur (13,18), and a reduction in the ascitic fluid opsonic activity (2,4,19) should occur as indicated by the low-protein concentration in this fluid (2,3,13,20). Since fibronectin is active in the opsonic process (5,21), its involvement in the defense mechanisms protecting against infection has been investigated.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…The present findings confirmed that these groups have different opsonic activities in the ascitic fluid and therefore different risk levels for developing SBP. The higher frequency of tense ascitic fluid in cirrhotic patients with lower levels of A-TP indirectly shows that the dilution factor determines not only the low levels of total protein but also of C3 and C4 in the ascitic fluid (2,18).…”

Section: Group Imentioning

confidence: 99%

“…Many studies have shown that cirrhotic patients present a deficiency in the opsonic activity of the ascitic fluid (1)(2)(3), which is related to low levels of total protein, C3, and C4 (2)(3)(4), thus predisposing the patient towards spontaneous bacterial peritonitis (SBP). While fibronectin (FN) is a glycoprotein involved in the mechanism of non-specific opsonization of a number of endogenous substances and bacteria (5,6), its diagnostic significance as well as its physiopathological role in the ascitic fluid are not yet completely understood (7,8).…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

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Fibronectin in the ascitic fluid of cirrhotic patients: correlation with biochemical risk factors for the development of spontaneous bacterial peritonitis

Mesquita

Leite-Mor²,

Parise³

1997

Braz J Med Biol Res

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Cirrhotic patients (23 with alcoholic cirrhosis, 5 with posthepatitic cirrhosis and 2 with cryptogenic cirrhosis) with ascites and portal hypertension were studied and divided into two groups corresponding to high or low risk to develop spontaneous bacterial peritonitis (SBP) related to the concentration of total protein in the ascitic fluid (A-TP): group I (high risk): A-TP≤1.5 g/dl and group II (low risk): A-TP>1.5 g/dl. Fibronectin (FN), C3 and C4 concentrations were measured by radial immunodiffusion while total protein was measured by the biuret method. The mean values (group I vs group II) of C3 (12.59 ± 4.72 vs 24.53 ± 15.58 mg/dl), C4 (4.26 ± 3.87 vs 7.26 ± 4.14 mg/dl) and FN (50.47 ± 12.49 vs 75.89 ± 24.70 mg/dl) in the ascitic fluid were significantly lower (P<0.05) in the group considered to be at high risk for SBP. No significant difference was observed in the plasma/ascites fibronectin ratio (3.91 ± 1.21 vs 3.80 ± 1.26) or gradient (131.46 ± 64.01 vs 196.96 ± 57.38) between groups. Fibronectin in ascites was significantly correlated to C3 (r = 0.76), C4 (r = 0.58), total protein (r = 0.73) and plasma FN (r = 0.58) (P<0.05). The data suggest that the FN concentration in ascites is related to the opsonic capacity of this fluid, and that its concentration in the ascitic fluid may be a biochemical risk factor indicator for the development of spontaneous bacterial peritonitis.

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Section: Discussionmentioning

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Section: Group Imentioning

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Section: Introductionmentioning

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Fibronectin in the ascitic fluid of cirrhotic patients: correlation with biochemical risk factors for the development of spontaneous bacterial peritonitis

Mesquita

Leite-Mor²,

Parise³

1997

Braz J Med Biol Res

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“…Pelos conhecimentos atuais, sabemos que a atividade opsônica do líquido ascítico (importante elemento de sua defesa) se relaciona diretamente com a proteína na ascite 39 . Desta forma, apenas nas ascites com baixo teor proteico há o risco de desenvolvimento da PBE.…”

Section: Complicaçõesunclassified

Ascite: estado da arte baseado em evidências

Júnior

Galvão

Santos

et al. 2009

Rev. Assoc. Med. Bras.

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Definição:Denomina-se ascite ao acúmulo de líquido livre de origem patológica na cavidade peritoneal. O termo ascite tem origem na palavra grega "askos" que significa saco ou conteúdo de um saco. Deste radical derivou "askites" e depois "ascite". Embora a origem do líquido que se acumula na cavidade peritoneal possa variar (plasma, bile, sangue, suco pancreático, líquido intestinal, linfa, urina, etc.), a grande maioria das ascites tem como causa a cirrose hepática. Fisiopatologia: Teorias da formação de ascite no cirrótico:O desenvolvimento da ascite é a consequência final de uma série de anormalidades anatômicas, fisiopatológicas e bioquímicas que ocorrem em pacientes com cirrose hepática. Três teorias foram elaboradas ao longo do tempo para explicar o surgimento da ascite no cirrótico: o "underfill" (baixoenchimento), o "overflow" (super-fluxo) e a vasodilatação. A visão moderna preconiza que as três teorias estão presentes no mesmo paciente com cirrose, em maior ou menor grau dependendo da fase e do tempo de doença. A teoria da vasodilatação estaria presente na fase pré-ascítica e seria importante em toda a evolução posterior 1 . A teoria do "overflow" 2 seria a mais importante nos primeiros meses do desenvolvimento da ResumoA ascite é o acúmulo de líquido livre de origem patológica na cavidade abdominal, fenômeno presente em várias doenças da prática clínica. A doença mais associada com ascite é a cirrose hepática. Na sua fisiopatologia destacam-se três teorias que ocorrem sempre em determinado paciente, porém em momentos diferentes de sua doença: vasodilatação, "overflow" e "underfill". O conceito mais moderno sugere que as três teorias estão presentes no mesmo paciente com cirrose, dependendo do tempo de evolução de sua doença. A teoria da vasodilatação estaria presente desde a fase pré-ascítica até a ascite de longa data. A teoria do overflow seria predominante nos primeiros meses de ascite e a teoria underfill explicaria a maioria dos achados em pacientes com ascite por longo tempo. Neste artigo são comentadas em detalhes as várias doenças que produzem ascite, os métodos diagnósticos empregados na pesquisa clínica da ascite, as complicações da ascite e as opções terapêuticas disponíveis. Em cada item é mostrado o grau de evidência (A até C) presente na literatura médica. ascite no cirrótico, e a teoria do "underfill" 3 explicaria a maior parte dos achados em pacientes com vários meses de ascite.A teoria da vasodilatação veio harmonizar as ideias sobre a formação de ascite no cirrótico, englobando as teorias do "overflow" e do "underfill". Nas fases iniciais da cirrose hepática haveria vasodilatação periférica e retenção renal de água e sódio. A seguir haveria "overflow" e escape de fluido para a cavidade peritoneal (vindo principalmente da superfície hepática). Provavelmente depois que a ascite começa a se formar e piora a vasodilatação periférica, o "underfill" passa a assumir papel relevante, com queda do volume efetivo circulante e estimulação permanente dos sistemas vasopressores, levando à retenç...

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“…The presence of portal hypertension gives rise to a significantly lower total protein concentration in the ascitic fluid, compared to patients with peritoneal carcinomatosis without pof tal hypertension (6,8,9). A low protein concentration in the ascitic fluid reflects decreased complement concentrations and decreased opsonic and bactericidal activity (6,10,11). This would explain the susceptibility of malignant ascites to the development of SBP in the presence of portal hypertension.…”

Section: To the Editormentioning

confidence: 99%