Popularmente conhecida pela sua flor como “flor da paixão”, e pelo seu fruto como “maracujá”, a Passiflora incarnata L, pertencente à família Passifloraceae, é uma espécie nativa da América do Sul, Austrália e Sudeste Asiático. Segundo evidências científicas, a Passiflora incarnata tem sido utilizada na fitoterapia desde meados do século XIX na Europa Ocidental, e estudos atuais reafirmam os efeitos terapêuticos sob a inquietação nervosa, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade pré-operatória, e até mesmo nos sintomas da menopausa. Assim, por meio de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, o presente estudo teve como principal objetivo descrever, de acordo com a literatura, a utilização da Passiflora incarnata para o tratamento da ansiedade e do distúrbio do sono. De acordo com os resultados observou-se que a Passiflora incarnata pode ser uma opção viável para o tratamento alternativo de alguns pacientes com sintomas de ansiedade, desde que seja considerada a evolução do transtorno e o uso ou não de psicotrópicos. Uma vez que esta espécie apresenta ação ansiolítica agindo como depressor inespecífico do sistema nervoso central. Entretanto, embora seu uso de forma geral seja eficiente e seguro, ainda se salienta que quando o uso é realizado de forma errônea existem possibilidades da aparição de princípios tóxicos e geração de graves problemas referentes ao seu uso indiscriminado. Tornando-se essencial o acompanhamento e orientação de um profissional farmacêutico.