Ocular Toxicity of Topical Antifungal Agents

Foster, C. Stephen; Lass, Jonathan H.; Moran-Wallace, K; Giovanoni, Richard

doi:10.1001/archopht.1981.03930011081019

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“…The corneal penetration of amphotericin B is reduced in the presence of an intact corneal epithelium (273,274). One persistent concern in the topical application of amphotericin B is the problem of possible corneal toxicity (102). Fortunately, the 0.15% solution of amphotericin B in sterile water used in clinical practice appears to be well tolerated (377,429).…”

Section: Polyenesmentioning

confidence: 99%

“…Miconazole (Table 10) is available as a solution for intravenous administration in some countries; it can be used for topical administration as a 1% (10-mg/ml) solution (101) or for subconjunctival administration (5 to 10 mg) (96). Topical administration of 1% miconazole nitrate was not found to retard the closure of 8.5-mm corneal epithelial defects in a rabbit model (102). In the clinical setting, topical miconazole therapy is sometimes associated with reversible superficial punctate keratitis (101).…”

Section: Azolesmentioning

confidence: 99%

“…Formulations for topical or subconjunctival administration are not available, which is unfortunate since experimental studies suggest that concentrations as high as 1,391.5 Ϯ 130.0 g/g can be achieved, particularly after topical administration and to a lesser extent after subconjunctival injection, if the corneal epithelium has been debrided (145). Topical application is not associated with significant corneal toxicity (102). Another experimental study suggested that a single intravitreal dose of ketoconazole (Յ540 g) in dimethyl sulfoxide could be safely used for fungal endophthalmitis (436), although this finding has not been verified in patients.…”

Section: Azolesmentioning

confidence: 99%

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Current Perspectives on Ophthalmic Mycoses

2003

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Fungi may infect the cornea, orbit and other ocular structures. Species of Fusarium, Aspergillus, Candida, dematiaceous fungi, and Scedosporium predominate. Diagnosis is aided by recognition of typical clinical features and by direct microscopic detection of fungi in scrapes, biopsy specimens, and other samples. Culture confirms the diagnosis. Histopathological, immunohistochemical, or DNA-based tests may also be needed. Pathogenesis involves agent (invasiveness, toxigenicity) and host factors. Specific antifungal therapy is instituted as soon as the diagnosis is made. Amphotericin B by various routes is the mainstay of treatment for life-threatening and severe ophthalmic mycoses. Topical natamycin is usually the first choice for filamentous fungal keratitis, and topical amphotericin B is the first choice for yeast keratitis. Increasingly, the triazoles itraconazole and fluconazole are being evaluated as therapeutic options in ophthalmic mycoses. Medical therapy alone does not usually suffice for invasive fungal orbital infections, scleritis, and keratitis due to Fusarium spp., Lasiodiplodia theobromae, and Pythium insidiosum. Surgical debridement is essential in orbital infections, while various surgical procedures may be required for other infections not responding to medical therapy. Corticosteroids are contraindicated in most ophthalmic mycoses; therefore, other methods are being sought to control inflammatory tissue damage. Fungal infections following ophthalmic surgical procedures, in patients with AIDS, and due to use of various ocular biomaterials are unique subsets of ophthalmic mycoses. Future research needs to focus on the development of rapid, species-specific diagnostic aids, broad-spectrum fungicidal compounds that are active by various routes, and therapeutic modalities which curtail the harmful effects of fungus- and host tissue-derived factors

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Section: Polyenesmentioning

confidence: 99%

Section: Azolesmentioning

confidence: 99%

Section: Azolesmentioning

confidence: 99%

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Current Perspectives on Ophthalmic Mycoses

2003

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“…É tóxica para o olho quando aplicada topicamente em altas concentrações 22 . A concentração mais usada é 0,15% em água destilada, instilada a cada 15 ou 30 minutos durante as primeiras 24 a 48 horas.…”

Section: -Anfotericina Bunclassified

“…O arredondamento das margens e a diminuição do tamanho da lesão, bem como a redução da intensidade do infiltrado e desaparecimento das lesões satélites são indicativos seguros de melhora do quadro clínico 18 . O defeito epitelial pode demorar semanas para cicatrizar, o que pode ser devido a sua remoção diária durante o tratamento ou ainda à toxidade das medicações tópicas 22 .…”

Section: Indicadores De Melhoraunclassified

Ceratite fúngica

Oliveira¹,

Resende²,

Oliveira³

et al. 2001

Arq. Bras. Oftalmol.

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INTRODUÇÃOA ceratite fúngica é um problema oftalmológico importante em várias partes do mundo. Muitos casos podem progredir para infecção fulminante e alguns pacientes tornam-se cegos a despeito do tratamento agressivo. A sua prevalência é maior nas regiões de clima quente 1 e geralmente está associada com traumatismo, doença corneana pré-existente, uso de esterói-des e antibióticos ou de lentes de contato 2 . Apesar do progresso no diagnóstico e tratamento, a ceratite fúngica continua sendo um desafio para os oftalmologistas.Os fungos nutrem-se de matéria orgânica morta (saprofíticos) e viva (parasitários) e suas células possuem vida independente não se reunindo para formar tecidos verdadeiros 3 . Quanto ao seu aspecto em cultivo, são classificados em filamentosos e leveduriformes, mas alguns deles podem apresentar dimorfismo em cultura.Os fungos filamentosos são microorganismos multicelulares que produzem hifas septadas ou não septadas. Os fungos septados filamentosos podem ser pigmentados ou dematiáceos e não pigmentados ou hialinos 3 . Fungos com hifas não septadas pertecem ao grupo dos Zigomicetos e incluem Mucor spp, Rhizopus spp e Absidia spp, entre outros. Os principais fungos filamentosos pigmentados são: Curvularia spp, Alternaria spp, Dreschslera spp, Cladosporium spp, e Phialophora spp. Entre os não-pigmentados destacamse Fusarium spp, Aspergillus spp, Acremonium spp, e Penicilium spp. As colônias filamentosas podem ser algodonosas, aveludadas ou pulverulentas; ao conjunto de hifas dá-se o nome de micélio. A maioria dos casos de ceratite fúngica, em todo o mundo, é causada por fungos filamentosos septados não pigmentados.Os fungos leveduriformes são microorganismos unicelulares e apresentam-se como células esféricas ou ovais, crescem por brotamento e o aspecto morfológico e características fisiológicas são os elementos mais importantes na sua identificação. A Candida spp, é o principal representante deste grupo.Os principais dimórficos são Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatitides, Paracoccidioides braziliensis e Sporothrix schenckii 3 . Estes fungos formam micélios quando crescem a 25º C e leveduras quando crescem a 37º C 1 . EPIDEMIOLOGIA E ETIOLOGIAFungos são microorganismos largamente encontrados na natureza. Seus esporos produzidos em grande número estão amplamente disseminados e são muito resistentes, tendo grande capacidade de germinar e subexistir em muitos substratos orgânicos 4 .O ambiente domiciliar tem sido pesquisado quanto à presença de fungos e um estudo em Oklahoma 5 identificou 44 gêneros, sendo os tipos predominantes Alternaria, Hormodendrum, Pullularia, Penicillium e Epicoccum. Outros estudos têm confirmado a capacidade de fungos filamentosos sobreviverem na natureza a despeito de temperaturas intensamente baixas 6 .A grande variedade de fungos presentes no meio ambiente e a sua ocasional recuperação de córneas humanas tem causado alguma confusão na literatura científica. Tem sido difícil para oftalmologistas, atuando individualmente, acumular uma grande experiência em cerat...

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