Ocorrência de Dioctophyma renale em cão proveniente do município de Valença-RJ: relato de caso

Abstract

Resumo. O Dioctophyma renale é um parasita que acomete o rim de cães e outras espécies, sendo a infecção adquirida pela ingestão de larvas que podem estar presentes em peixes, rãs ou anelídeos aquáticos. Esse parasita normalmente é encontrado no rim direito, podendo ser observado também em rim esquerdo, cavidade abdominal, tecido subcutâneo, bexiga e raramente nos testículos. A infecção geralmente apresenta-se assintomática, podendo ocorrer sinais clínicos como inapetência, disúria e cólica renal. O diagnóstico é feito através da presença de ovos do parasita na urina, exames de imagem, e na maioria dos casos realizado pela necropsia, ou achados durante procedimentos cirúrgicos. O tratamento recomendado é a remoção cirúrgica do nematódeo, em casos diagnosticados precocemente, e em casos tardios, a nefrectomia do rim afetado. O presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de dioctofimose em um cão no Município de Valença, RJ, onde foi realizada a nefrectomia do rim afetado, após ter sido diagnosticado a parasitose através de exame ultrassonográfico.

Dioctofimose em canino de zona rural da cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil

“…Como citado no relato, houve-se confirmação de alteração entérica sugestiva de enterite, porém, ao analisar a imagem renal, pode-se diagnosticar a presença do parasita. A ultrassonografia é um dos métodos diagnósticos para evidenciar o parasitismo, o principal achado descrito condiz com a presença de estruturas tubulares de bordos hiperecogênicos e centro hiperecoicos (Bastos, 2020;Gregory, 2003;Maxie, 2007;Roque et al 2019;Tripathi et al, 2011). Estes achados diagnósticos condizem com o laudo ultrassonográfico do caso supracitado.…”

Glúten de trigo em excesso na dieta causa alterações na estrutura microscópica do fígado de ratos Wistar

“…Encontrado principalmente nos rins ou cavidade abdominal, esse parasito infecta seu hospedeiro principalmente através da ingestão de carnes cruas de peixes, sapos, rãs ou anelídeos. A infecção ocorre após ingestão da fase larval do verme e pode chegar até um metro de comprimento (FREITAS et al, 2018;BASTOS, 2019).…”