“…O particularismo histórico da rápida assimilação do violão entre as classes mais pobres, somado ao enorme paradigma construído desde o século XIX associando o instrumento "como expressão do popularesco, de uma arte menor e sem valor, a guitarra acompanhando fados e o violão como acompanhador de modinhas" (Thomaz;Scarduelli, 2017) fez com que se criasse uma associação entre violão e marginalidade, uma construção discursiva que de modo simbólico fez essa ligação errônea (e perdurou por algum tempo até a elevação do instrumento ao patamar de símbolo nacional).…”