O uso de simuladores via smartphone no ensino de física: O experimento de Oersted

Abstract

Neste trabalho abordam-se aspectos teóricos de metodologias direcionadas para aplicação de simulações via smartphones voltadas para temas do Eletromagnetismo no Ensino Médio. Para atingir esse objetivo, são apresentadas propostas de como trabalhar através de smartphones o simulador “Oersted” desenvolvido pelo Sistema Brasileiro de Ensino S. A. (SBE) disponibilizado gratuitamente no Play Store. Através do aplicativo é possível ao aluno interagir com a simulação de um dos experimentos mais importantes da Física, que promoveu a união entre a Eletricidade e o Magnetismo. Acredita-se que o uso de simulações através de smartphones no ensino, orientadas de forma pedagógica pode tornar estes aparelhos uma espécie de laboratório virtual portátil nas aulas de Física e ampliar as possibilidades de produzir ganhos na aprendizagem dos estudantes.

Análise do processo de ensino e aprendizagem de conteúdos de física por meio do uso de simuladores e da argumentação de usuários

“…Quanto ao uso de simulações computacionais, Schweder (2015); Braga (2016); Barbosa et al (2017) mostraram que consistem em uma favorável opção para o ensino de Física Moderna, Energia e Lei de Faraday e outros, já que possibilitam a interação entre os alunos, promovendo o processo de ensino e aprendizagem.…”

Desenvolvimento de um aplicativo Android utilizando a classe FlingAnimation para abordagem de conceitos de cinemática

“…Vários trabalhos apresentam situações de aprendizagem e propostas de planos de aula com uso de tecnologias para abordagem e facilitação da aprendizagem de conceitos de Física pelos estudantes. A grande parte desses trabalhos propõe o uso de simuladores desenvolvidos especificamente para ensino de ciências (Leal & Oliveira, 2019;Silva, Sales & Castro, 2018;Barbosa, et al, 2017;Fernandes, et al, 2016) ou a adaptação de aplicativos e acessórios para smartphones, como detectores de movimento, acelerômetros, niveladores, luxímetros, cartas celestes, realidade aumentada entre outros (Chiang & Cheng, 2019;Díaz-Melián, 2019;Durelle, et al, 2017;Kielt, Silva & Miquelin, 2017;Jesus & Sasaki, 2016;Justiniano & Botelho, 2016;Oliveira & Manzano, 2016).…”

Significando O Movimento Oscilatório: Uma Propostas Exploratória Com O Uso De Softwares Livres / Meaning the Oscillatory Movement: An Exploratory Proposal for the Use of Free Software

“…Nesse cenário, onde a escola precisa ser formativa e ao mesmo tempo interessante, existem propostas diversas que indicam formas de abordar os diversos temas da grade escolar para que o processo de ensino-aprendizagem possa ser mais efetivo e menos monótono. Alguns pesquisadores buscam a utilização de jogos de tabuleiros (PEREIRA; FUSINATO; NEVES, 2009; SANTOS; GRÜM, 2016; SANTOS, 2017), outros usam elementos que unam arte e ciência (MOREIRA, 2002;SAMPAIO, 2012;CURCIO, 2013) e as tradicionais atividades experimentais (SILVA, 2013;BARBOSA et al, 2017;COLOMBO JUNIOR et al, 2017). Essas formas de abordagem, mesmo que distintas entre si, ganham mais efetividade pelo uso de ferramentas ligadas às tecnologias da informação e comunicação (TICs) e assim costumam despertar mais o interesse dos estudantes (TAVARES; SOUZA; CORREIA, 2013; SARTORI; HUNG; MOREIRA, 2016).…”