DOI: 10.11606/d.8.2013.tde-16092013-102913
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O tratamento da sintaxe em gramáticas brasileiras do século XIX: estudo historiográfico

Abstract: Agradeço à FAPESP e ao CNPq pelas bolsas concedidas, alternadamente, ao longo dos últimos dois anos de trabalho, com as quais pude me dedicar exclusivamente à pesquisa. Agradeço à minha orientadora, Profa. Dra. Olga Coelho, pelo apoio e, sobretudo, pelas preciosas orientações com as quais esse trabalho foi constantemente lapidado. Agradeço à Profa. Dra. Cristina Altman, que esteve presente nas minhas bancas de arguição, qualificação e em minha defesa, além de apresentações de trabalho que fiz em congressos, cu… Show more

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“…Vidal Neto (2010, p. 28) reforça que Júlio Ribeiro é "um gramático que rompeu modelos", destacando "o quanto Ribeiro foi representativo no cenário gramatical brasileiro, pois mesmo para os que não o seguiram totalmente, ele serviu de referência". Por essa razão, Vidal Neto (2010, p. 53) contempla a "gramatização do Português do Brasil" como um "processo que teve início apenas com a Gramática Histórico Comparada, com a publicação da Grammatica, de Ribeiro, em 1881". Polachini (2013 posiciona Júlio Ribeiro num movimento de rupturas e continuidades em relação a Morais Silva, Coruja, Sotero dos Reis, Freire da Silva e Maciel, decretando não haver algo que determine uma ruptura total ou uma continuidade absoluta no tratamento de certas questões da sintaxe em gramáticas brasileiras do século XIX (sentença, concordância, regência, sintaxe figurada e vícios), mas explicando que uma: ruptura maior, entretanto, teria ocorrido entre Ribeiro e todos os gramáticos anteriores, porque mesmo temas que ganhavam continuidade, como a noção de "sentença" e a noção de "complemento" foram subvertidos em Ribeiro, entretanto, existe ainda a continuidade, como a concepção de "verbo substantivo" que resulta na "cópula".…”
Section: Critérios Para a Reiteração De Um Lugar Fundador Para Júlio unclassified
“…Vidal Neto (2010, p. 28) reforça que Júlio Ribeiro é "um gramático que rompeu modelos", destacando "o quanto Ribeiro foi representativo no cenário gramatical brasileiro, pois mesmo para os que não o seguiram totalmente, ele serviu de referência". Por essa razão, Vidal Neto (2010, p. 53) contempla a "gramatização do Português do Brasil" como um "processo que teve início apenas com a Gramática Histórico Comparada, com a publicação da Grammatica, de Ribeiro, em 1881". Polachini (2013 posiciona Júlio Ribeiro num movimento de rupturas e continuidades em relação a Morais Silva, Coruja, Sotero dos Reis, Freire da Silva e Maciel, decretando não haver algo que determine uma ruptura total ou uma continuidade absoluta no tratamento de certas questões da sintaxe em gramáticas brasileiras do século XIX (sentença, concordância, regência, sintaxe figurada e vícios), mas explicando que uma: ruptura maior, entretanto, teria ocorrido entre Ribeiro e todos os gramáticos anteriores, porque mesmo temas que ganhavam continuidade, como a noção de "sentença" e a noção de "complemento" foram subvertidos em Ribeiro, entretanto, existe ainda a continuidade, como a concepção de "verbo substantivo" que resulta na "cópula".…”
Section: Critérios Para a Reiteração De Um Lugar Fundador Para Júlio unclassified
“….3.2.2. SAID ALI E SEU HORIZONTE DE RETROSPECÇÃOAs décadas finais do século XIX, quando Said Ali iniciou seus estudos linguísticos, são caracterizadas pelos estudos historiográficos como um momento de renovação científica(CARVALHO E SILVA, 1993: p. 52;POLACHINI, 2013). No Brasil chegavam as orientações europeias para o estudo da linguagem.…”
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