O Trabalho Em Equipe Na Enfermagem E Os Limites E Possibilidades Da Estratégia Saúde Da Família

Duarte, Maria de Lourdes Custódio; Boeck, Jocemara Neves

doi:10.1590/1981-7746-sip00054

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“…A caracterização profissiográfica dos participantes do estudo é similar à de outros estudos que focalizaram as equipes de saúde da família (9)(10)(11) . Pesquisa realizada em Portugal (14) mostra algumas semelhanças no perfil dos pro- (4,7,15) .…”

Section: Discussionunclassified

“…De maneira geral, os dados apontaram forte interação entre os profissionais para o desenvolvimento do trabalho em equipe e potencialidade para união e coesão. Este resultado, até certo ponto, pode, inclusive, dificultar o processo de mudança se, nesse caso, a coesão for sustentada por hábitos cristalizados de subgrupos e por uma cultura organizacional que não tem abertura para mudanças (9,13) .…”

Section: Discussionunclassified

“…Nesse sentido, quando o planejamento e a realização das ações na ESF/UBS são realizados em equipe, os envolvidos refletem seus processos de trabalho, o que desencadeia um resultado mais integrado com consequente melhoria da assistência prestada (9,(14)(15)18) . Quando as relações são orientadas para o entendimento mútuo, o ser humano é visto como capaz de estabelecer relações e sua ação é direcionada para a comunicação, interação e participação.…”

Section: Discussionunclassified

“…A falta de articulação da equipe multiprofissional, principalmente pela pouca adesão à proposta de trabalho, mostra ainda um grande desafio aos profissionais que atuam na atenção primária a saúde (9)(10)(15)(16)(17) . Tais resultados ainda chamam a atenção para a questão da interdisciplinaridade, cerne do trabalho na saúde da família, já que propõe a organização de relações horizontais em seu interior, com o devido reconhecimento da competência de cada membro e a busca, por meio do diálogo, assim como a definição de uma ação conjunta e não apenas justaposta de todos os integrantes (15) .…”

Section: Discussionunclassified

“…Uma revisão da literatura sobre essa temá-tica mostrou que as pesquisas, geralmente, focalizam o trabalho em equipe no contexto da ESF na perspectiva do sujeito sobre esse tipo de trabalho (9)(10)(11) , mas pouco se particulariza a dinâ-mica e o desempenho das equipes. Também se verificou que, apesar de o trabalho em equipe representar um dos principais pilares na construção da ESF, pouco se avançou na adoção de modelos que possibilitem uma ação mais eficiente (12)(13) .…”

Section: Introductionunclassified

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Forças Impulsoras E Restritivas Do Trabalho Em Equipe Em Unidades Básicas De Saúde Da Família

Sussekind¹,

Munari

Peixoto

et al. 2016

Rev. baiana enferm

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Objetivo: analisar as forças impulsoras e restritivas para o trabalho em equipe em Unidades Básicas da Saúde da Família. Método: estudo transversal desenvolvido com 109 profissionais de unidades básicas da saúde da família, utilizando-se instrumento autoaplicável fundamentado na Teoria de Campo de Kurt Lewin com dimensões predefinidas que avaliam o envolvimento das pessoas (Eu), interação da equipe (Outro) e ambiente de trabalho (Ambiente), indicando os aspectos que impulsionam e restringem o trabalho em equipe. Resultados: os dados apontaram que 52% de forças são impulsoras e 48,0%, restritivas, sendo essas predominantes na dimensão Ambiente. Conclusão: os achados demonstraram que se tratam de equipes com potencial para o trabalho coletivo, especialmente pelas interações positivas entre os profissionais. Este resultado sinaliza que deve ser encorajada a abertura de espaços que permitam às equipes a compreensão da sua dinâmica, para seu aprimoramento.

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