Gerenciamento na Estratégia Saúde da Família: percepção de enfermeiros

Abstract

Objetivo: investigar a visão dos enfermeiros sobre o gerenciamento na Estratégia Saúde da Família. Método: estudo qualitativo, descritivo. Participaram 31 enfermeiros atuantes em equipes da Estratégia Saúde da Família. Coletaram-se os dados por meio de um roteiro de entrevistas semiestruturado. A análise dos dados foi feita por meio da análise de conteúdo, modalidade temática. Resultados: emergiram três categorias temáticas: Concepção de gerenciamento; Cotidiano do gerenciamento e Desafios para o gerenciamento na enfermagem. O gerenciamento representa uma importante ferramenta de organização e administração da Estratégia Saúde da Família, e inclui planejamento das ações a serem implementadas, coordenação do trabalho da equipe, previsão e provisão de materiais, e gerenciamento de pessoal. Além disso, emergiu nos discursos a necessidade de rever a proposta curricular da formação do enfermeiro. Conclusão: quando o gerenciamento incentiva integração das ações e dos próprios profissionais, isto promove a assistência integrada e coerente com as demandas sociais.

Redes sociais e coordenação do cuidado em saúde de usuários com hipertensão e diabetes mellitus

“…O potencial de articulação dos enfermeiros em diversas áreas e trabalhos faz com que esses profissionais tenham a possibilidade de serem capazes de atuar como um instrumento de mudança em prol da consolidação de novas práticas de saúde (25) . O enfermeiro na ESF é o responsável por integrar ações/serviços entre os vários atores da equipe de saúde, sendo este acostumado a lidar com diversos instrumentos e sujeitos no seu trabalho (26) .…”

Práticas Coletivas E Individuais Associadas À Dificuldade Dos Enfermeiros Da Atenção Primária À Saúde

“…No entanto, cabe ao gerente estabelecer comunicação com os membros das equipes, uma vez que há um padrão definido pela carteira de serviços da APS. (2,15,16) O estudo encontrou uma maior proporção de enfermeiros com dificuldade entre aqueles que realizam a consulta eventualmente e entre aqueles que nunca prescreveram medicamentos. Além de uma maior proporção de enfermeiros com dificuldade entre aqueles que consideram suas práticas insuficientes nas ações de consulta pré-natal, acompanhamento de crescimento e desenvolvimento infantil; planejamento familiar; hanseníase; tuberculose; hipertensão arterial e diabetes.…”