O subfinanciamento do Sistema Único de Saúde e seus rebatimentos no enfrentamento da Covid-19

Vigilância popular em saúde em tempos de pandemia: avaliação do conhecimento de universitários de Vitória de Santo Antão sobre a COVID-19

“…No que concerne ao que pode ser considerado alguns desafios em tempos de pandemia, foi percebível que os alunos tinham algum tipo de conhecimento sobre o assunto. O subfinanciamento no SUS sempre foi um impasse para a garantia da promoção de saúde universalmente, integral e equitativa (Neto & Cunha, 2020, Souza, 2020 e 98,4% dos discentes que responderam ao questionário mostraram ter conhecimento ao apontar que o pouco investimento em saúde pode ser sim, um dos vários desafios durante a pandemia. Uma vez que, sem a aquisição financeira adequada nos setores da saúde, a oferta de promoção, prevenção e cura, com a finalidade de garantir os princípios do SUS se torna difícil.…”

Manutenção dos serviços de média e alta complexidade em contexto de alta transição de usuários: um estudo ecológico de séries temporais no Estado do Rio de Janeiro, Brasil

“…Apesar de haver mecanismos legais que permitem que estados e municípios solicitem o aumento do valor do teto MAC ao Ministério da Saúde, a implementação da Emenda Constitucional (EC) nº 95 6 , conhecida como "teto de gastos", em 2016, alterou o regime fiscal da saúde, estacionando gastos por 20 anos e congelando o aporte de recursos federais na área em patamares de 2015, sobrecarregando o aporte de financiamento local 7,8 .…”

A COVID-19 em meio a uma “tempestade perfeita” no capitalismo neoliberal: reflexões críticas sobre seus impactos no Brasil

“…Nesse cenário, a gestão da crise de saúde pública se apresentou condicionada a um questionável conflito entre economia e pandemia, realçado pelo discurso oficial que contaminou o comportamento social e o ambiente dos negócios invalidando práticas preventivas, a exemplo do distanciamento social e da suspensão de atividades não essenciais ao longo de 2020 e 2021. Mais ainda, o combate à pandemia foi afetado pela submissão da saúde pública às estratégias dominantes de austeridade fiscal, regimes tributários regressivos e privatizações de empresas estatais e serviços públicos 4,5 . Diante da incontornável prostração da economia, revisionistas neoliberais, repercutindo alertas de instituições globais, a exemplo do Fundo Monetário Internacional (FMI), passaram a reconhecer a necessidade de resgatar o protagonismo do Estado como único agente capaz de conter a avalanche destruidora da pandemia, com medidas emergenciais para preservar minimamente a demanda efetiva e evitar um colapso sistêmico.…”