“…Deste modo, ao mergulhar fundo na fantasia, Felícia evidencia a aversão a um certo "princípio de desempenho que nos rege" 528 , colocando em ação forças interpretativas provenientes de um inconsciente coletivo, criando uma "indiscernibilidade entre os planos do sonho e da realidade" 529 . Em tal modelo de interpretação da existência, o sonho é considerado tão importante quanto a vigília, e permite que sejam traçados caminhos de assimilação entre culturas diferentes, possibilitando um "retorno à cena de combate" 530 munido de novas armas.…”