O self dialógico no desenho infantil

Abstract

Resumo Aborda-se neste estudo a emergência de self dialógico com o objetivo de discutir o desenvolvimento infantil em situações de confecção de desenhos. Apresenta-se uma análise, fundamentada em pressupostos de Vigotski, Bakhtin e Hermans, de processos emergentes quando crianças entre um e três anos de idade produziram desenhos e falaram sobre eles. O método utilizado foi o estudo de casos com a análise de situações de interação videografadas. Esta análise foi apresentada como uma construção narrativa das pesquisadoras. Através desta narrativa, defi niram-se, como resultados, dois aspectos relativos aos usos de linguagem que sustentam a emergência do self dialógico no desenho infantil: a regulação entre fala e ação e a produção de sentidos na experiência de alteridade. Palavras-chave: Self dialógico , desenho infantil, fala.

Ética e estética na produção de sentidos no começo da vida: considerações sobre a simultaneidade do passado e futuro no presente

“…In this perspective, there is widespread disclosure of an expectation that has led many psychology researchers to use Bakhtin's theoretical assumptions empirically (HERMANS, 2001;BERTAU et al, 2013;VASCONCELOS, 2013). The present article follows these initiatives, presenting an approach of the processes in which a mother and a baby communicate, more specifically making sense in early childhood, based on Bakhtin's conceptual parameters.…”

“…The polemic situation in which language stands, on the one hand, due to difficulties to define and translate it, and on the other, as a central feature to obtain knowledge about human experience in the world, provided philosophers and researchers with the hard task of conceptualizing and defining its role in human development (HERMANS, 2001;VASCONCELOS, 2013;BERTAU et al 2013). …”

A constituição prosódica da enunciação na relação mãe-bebê

“…In other words, in the early stages of child development, prosodic resources enable children to assimilate the voices/positions of their interlocutors who, through dialectical relationships, become part of their own unique and particular voice/position. According to Hermans (1996;2001) and Silva and Vasconcelos (2013), this multiplicity of voices/(ideological) positions in permanent dialogue characterizes the dialogical self. In this approach, a person is in constant change, since the voices (positions) that constitute them reflect conflicts, agreements and disagreements…”

El desarrollo del sí mismo en la infancia: Contribuciones teóricas y metodológicas desde la teoría del self dialógico (TSD) y la psicología semiótico-cultural

“…A partir de los postulados de la TSD (Hermans, Kempen, & Van Loon, 1992;Hermans & Kempen, 1993;Hermans, 2001) en la intersección con los de la psicología cultural (Bruner, 1991;Valsiner, 2014;Zittoun, 2015) se ha avanzado hacia la construcción de un corpus empírico amplio de estudios relacionados al desarrollo del sí mismo en la niñez (Branco & Freire, 2017;Vieira da Silvaa & Nunes de Vasconcelos, 2013;Roncancio & Branco, 2015); y en la adolescencia (Mattos & Chaves, 2013). En contraste, los estudios en adultos han predominado en la literatura Santos, (2010).…”