2009
DOI: 10.1590/s0101-33002009000300009
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O romance: história e teoria

Abstract: Este artigo procura responder à seguinte ordem de questões: Por que os romances são escritos em prosa? Por que tão freqüentemente são histórias de aventuras? Por que houve, ao longo do século xviii, uma ascensão do romance na Europa? O objetivo é alargar a noção de romance e os campos abarcados pelos estudos literários.palavras chave: Romance; Prosa; Literatura. SUMMARYThis article tries to answer the following questions: Why are novels written in prose? Why are they usually adventure stories? Why, during the … Show more

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“…Franco Moretti (2009) afirma que frequentemente os romances são histórias de aventuras e que é possível "reconhecer a história do romance sem o modernismo ou mesmo sem o realismo; sem aventuras em prosa, não" (MORETTI, 2009, p. 205, grifos nossos). Aventuras que são construídas especialmente com a mudança para novas geografias, onde há uma fronteira à vista, seja "do outro lado da ponte, dentro da floresta, montanha acima, através do portão, no mar" (MORETTI, 2009, p. 205).…”
Section: Mariana E a Memória Que Se Buscou Eternizarunclassified
“…Franco Moretti (2009) afirma que frequentemente os romances são histórias de aventuras e que é possível "reconhecer a história do romance sem o modernismo ou mesmo sem o realismo; sem aventuras em prosa, não" (MORETTI, 2009, p. 205, grifos nossos). Aventuras que são construídas especialmente com a mudança para novas geografias, onde há uma fronteira à vista, seja "do outro lado da ponte, dentro da floresta, montanha acima, através do portão, no mar" (MORETTI, 2009, p. 205).…”
Section: Mariana E a Memória Que Se Buscou Eternizarunclassified
“…Para uma discussão sobre traços estilísticos que caracterizam a épica em geral e o romance em particular, ver respectivamente AnatolRosenfeld (1965, p. 15-36), O teatro épico , FrancoMoretti (2009, …”
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“…Não por acaso, a cena se passa no prédio em que supostamente mora um militante que lutou contra o regime militar. Essa questão também é retomada no devaneio em que o narrador fantasia a morte da própria mãe, quando o investigador descobriria a mala que ele deixou lá através da delação do porteiro.51 FrancoMoretti (2003), "O século sério". "menino, Chico tinha mania de cantar escondido atrás da porta , para dar a impressão de que a voz saía de um rádio [uma inversão do que ocorre na cena que estamos analisando, em que o narrador julga ouvir alguém, mas na verdade se trata de um rádio] -o rádio que os patrões haviam dado de presente à babá (depois cozinheira , quando o pessoal cresceu) Benedita Motta, ao completar dez anos de casa.…”
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