A convicção realista de que deve haver uma autoridade não-humana à qual os homens podem recorrer tem sido,por longo tempo,entremeada ao senso comum do Ocidente.É uma convicção comum a Sócrates e Lutero,a cientistas naturais ateus que dizem amar a verdade e fundamentalistas que dizem amar a Cristo. Acho que seria uma boa idéia reinventar a rede de crenças e desejos compartilhados que compõem a cultura ocidental com o objetivo de nos livrarmos dessa convicção. Richard Rorty,Philosophical papers,vol.4 No intervalo de quarenta anos entre a publicação de "Metaphilosophical difficulties in analytic philosophy" 2 , o hoje clássico artigo que abre a coletânea The linguistic turn, e do quarto volume dos seus Philosophical papers, Richard Rorty (1931-2007) consolidou-se como uma das figuras centrais do pragmatismo norte-americano.Formado nos rigores da tradição analítica e autoproclamado herdeiro de John Dewey e William James,Rorty faz convergir duas tradições concorrentes da filosofia contemporânea: de um lado, a linha analítico-lingüística que sai de Frege e Russel e passa pelo círculo de Viena e pelo primeiro Wittgenstein; de outro, a linha historicista de inspiração hegeliana, que inclui Heidegger e os próprios James e Dewey,assim como o "híbrido" Wittgenstein (analítico, mas não positivista) das Investigações filosóficas. Rorty tem despertado discussões não apenas entre filósofos da linhagem mais tradicional,e técnica,da filosofia analítica,mas também entre autores como Jürgen Habermas e Charles Taylor, que propõem uma vinculação entre o pensamento filosófico e as ciências humanas. Suas propostas de revisão radical-ou,antes,abandono-de conceitos centrais para a tradição epistemológica como mente,verdade e sentido e as conseqüências que uma tal posição pragmatista pode trazer para o debate político e cultural contemporâneo têm estimulado um amplo debate entre filósofos das mais diferentes orientações teóricas.
Este artigo procura responder à seguinte ordem de questões: Por que os romances são escritos em prosa? Por que tão freqüentemente são histórias de aventuras? Por que houve, ao longo do século xviii, uma ascensão do romance na Europa? O objetivo é alargar a noção de romance e os campos abarcados pelos estudos literários.palavras chave: Romance; Prosa; Literatura.
SUMMARYThis article tries to answer the following questions: Why are novels written in prose? Why are they usually adventure stories? Why, during the 18th century, there was the rise of the novel in Europe? The aim is to enlarge the conception of the novel and the fields comprised by literary studies.
RESUMO Este breve artigo discute o comportamento do spread de risco soberano no Brasil desde a adoção de um regime de taxa de câmbio flutuante no início de 99. Os dados apresentados parecem apoiar a hipótese de efeitos perversos da política monetária doméstica sobre o risco-país. Por outro lado, os temores de uma inadimplência futura da dívida - provocada por pesquisas de eleição presidencial voláteis - parecem não explicar uma parte significativa do spread de risco, até muito recentemente. O autor está totalmente ciente da existência de uma literatura rica e crescente sobre o risco-país. Este artigo não é uma tentativa de adicionar novas peças de teoria ou evidência analítica rigorosa a essa literatura; seu único objetivo é dar uma pequena contribuição ao debate, apontando alguns fatores geralmente negligenciados que podem explicar o spread de risco soberano do Brasil.
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