O que pode o corpo? Corpografias de resistência

Ávila, Mayna Yacanã Borges de; Ferla, Alcindo Antônio

doi:10.1590/1807-57622016.0898

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“…Não obstante, o corpo negro é capaz de devir corpo negro na encruzilhada de caminhos e enfrentamento ao racismo. Ou seja, há sempre um corpo negro que existe e resiste movendo-se no mundo da diáspora com seus múltiplos devires, compondo cartografais nômades entre aporias, dizibilidades e (in)visualidades na construção de um processo de devir autora/ autor entre o lúdico, o poético e o teórico (Ávila & Ferla, 2017;ÒkòTó, 2018).…”

Section: Subtema Gerador: Atuação Profissionalunclassified

Psicologia da Diferença, Relações Raciais e Formação da(o) Psicóloga(o)

Félix-Silva

Duque

Santos

et al. 2022

Psicol. cienc. prof.

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Resumo Neste estudo, apresentamos um relato de pesquisa acerca de uma psicologia da diferença nas relações raciais, a fim de cartografar processos de subjetivação das relações raciais na formação da(o) psicóloga(o) e sua interface com a atuação profissional. Como métodos de pesquisa, utilizamos a cartografia, a participação observante, um círculo de cultura e duas rodas de conversa para produzir narrativas, relato e escrita de si em diário cartográfico. Para discussão e análise, realizamos um exercício ético-estético-poético e político, operando com ferramentas-conceitos da esquizoanálise e da epistemologia da decolonização. Como política dessa invenção, considera-se que: a) o pesquisador devém analisador/testemunha do lugar de fala das mulheres negras que compõem a cartografia a partir de sua representatividade; b) a presença de um número reduzido de negras(os) nos cursos da área da saúde é efeito da colonização da academia; c) a implicação ético-política da(o) psicóloga(o) emerge como dispositivo de enfrentamento ao racismo institucional; e que d) um movimento estudantil menor, ao devir comum minoritário, rompe com o instituído e instaura, de modo criativo, discussões que suscitam o debate em torno da psicologia nas relações raciais e de situações-problema que emergem do dispositivo interseccionalidade.

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Section: Subtema Gerador: Atuação Profissionalunclassified

Psicologia da Diferença, Relações Raciais e Formação da(o) Psicóloga(o)

Félix-Silva

Duque

Santos

et al. 2022

Psicol. cienc. prof.

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Corpografías audiovisuales y educación

et al. 2022

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El presente texto tiene por objetivo analizar las experiencias vividas por un grupo de alumnado universitario con la intención de comprender cómo han vivido la construcción de la masculinidad durante su etapa formativa. Desde la metodología denominada ‘a/r/tografía’, empleando un enfoque cualitativo, y adoptando una perspectiva biográfica e interpretativa, se analizan 72 corpografías que fueron entregadas por alumnos del Máster de Psicopedagogía de la Universidad xxx, como parte de un ejercicio de auto-representación visual. Los resultados del análisis permiten identificar dos grandes pedagogías en la formación de masculinidades por parte de los participantes: una pedagogía anestesiante y otra pedagogía sensible y/o de la resistencia. Los resultados obtenidos del análisis de las narraciones visuales permiten dar a conocer valiosas experiencias que fomentan diálogos críticos, de las que se derivan pautas útiles con el objeto de superar prácticas educativas que perpetúen el modelo de masculinidad tradicional. De esta forma, el presente texto revela, a través de las artes visuales, una realidad social latente y da pie a reflexionar sobre cómo cimentar una ciudadanía crítica y transformadora que deje atrás las concepciones de masculinidad de arquetipo tradicional.

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Corporeidade e práticas corporais: (des)encontros na produção científica brasileira

Silva

Bento

Mendonça³

et al. 2023

Rev. Pemo

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O trabalho investiga a suposta indefinição existente entre “práticas corporais” e “corporeidade” em textos acadêmicos nacionais. Indagamos se e como ambas estão relacionadas na produção disponibilizada pelo Portal de Periódicos Capes. Objetivamos averiguar os nexos entre esses termos em nossa produção científica. Realizamos uma busca de documentos revisados por pares com os descritores corporeidade AND “práticas corporais” OR “prática corporal”, resultando 28 artigos. O tratamento dado à expressão “práticas corporais” está em conformidade às definições de Lazzarotti Filho et al., (2010) e Gozalez e Fensterseifer (2014); já a corporeidade segue a definição de Csordas (2009). Tanto corporeidade quanto práticas corporais aparecem como vivências, experiências e práticas de um corpo culturalmente referenciado. Concluímos que ambos os termos ligam-se a aspectos socioculturais, fazendo-se necessário aprofundar a delimitação dessas noções.

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O que pode o corpo? Corpografias de resistência

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