Para minha filha Luíza Helena, na esperança de que possa me compreender no saber não sabido.Resumo: O artigo propõe uma reflexão sobre alguns determinantes presentes no campo da educação, trabalho e saúde que podem oscilar entre a produção do sujeito emancipado e a produção do sujeito autoritário. O principal fator de análise é que, na modernidade, ocorre uma predominância e uma resistência em romper com a hegemonia do paradigma da técnica incorporada que produz oposição ao pensamento crítico. Nesse caso, o problema da pesquisa está no campo de reflexão sobre o fato de a prática educativa destituir-se como atividade intelectual. Portanto, ocorre a necessidade de compreender o campo educacional como lugar de produção e, principalmente, esclarecer sobre a concepção de mundo em que o sujeito encontra-se veiculado. O objetivo do trabalho é ampliar a discussão sobre os meios e fins utilizados, sobretudo sobre as diversas técnicas ensinadas, como elemento educacional, mas destituídas do pensamento crítico. Temse como hipótese de trabalho que o educador deveria assumir a posição de intelectual, no sentido de criticar e inovar o uso da técnica e seus processos na constituição da sociedade em que o sujeito pode realizar-se na emancipação. A metodologia de investigação no trabalho insere-se numa hermenêutica de leitura de autores que subsidiam a análise sobre a questão