Existe "política ambiental" na indústria brasileira? Uma possível resposta é aqui explorada. Houve as seguintes constatações a partir de entrevistas com 48 organizações industriais: baixa integração das ações de controle com as de higiene e segurança; forte presença coatora do Estado como determinante para a modernização da área; forte internalização das ações de controle como atividade meio subordinada à engenharia produtiva; baixo impacto das ações sobre o formato organizacional das empresas; impacto reduzido sobre melhorias no ambiente interno de trabalho e baixa inovação de produto final visando à proteção ambiental ou do consumidor.
da gerência industrial, e independe, em grande parte, do sistema de custeio tradicional.Publícado em momento oportuno, esse trabalho constitui um dos poucos documentos existentes em português sobre moderno gerenciamento ,de custos. No exterior, a partir dos artigos e livros de Robert S. Kaplan, Robin Cooper, Peter Chalos, James A. Brimson e outros, já se registra, nesta década, apreciável literatura sobre o tema.Por se tratar da parte conceitual de um conjunto de três livros, a obra não responde obviamente, a todas as dúvidas que de certo assaltarão o gerente ou o controller desejosos de implantar o novo sistema de custos. Assim, os leitores pedirão que sejam em breve traduzidos e publicados os livros que compõem a segunda e a terceira parte da trilogia do CAM-t que lhes permitirão conhecer os aspectos práticos da montagem e implantação de um moderno sistema de custeio.
INTRODUÇÃO Novas tecnologias de origem microeletrônica (robótica, controles programáveis, usinagem computadorizada, desenho e projeto por computador, entre outras) só podem ser entendidas como parte do processo de mutação da base técnica convencional eletromecânica e hidráulica da indústria moderna. Iniciada após a 11Grande Guerra, essa transição adquiriu, entre 1960/1980, escala e magnitude consideráveis nos países de industrialização avançada. Assistimos à gradativa absorção da base técnica convencional por
Cedec (860 Paulo).* Esse texto foi redigido em 1986 e reelaborado em 1988, como resultado de pesquisa que conduzi no Cedec sobre inovação tecnológica e relações industriais em empresa do ramo automobilístico, que contou com o apoio da Anpocs. Sua elaboração se beneficiou de resultados das pesquisas (em co-autoria) Impactos Econômicos e Sociais da Tecnologia Microeletrônica na Indústria Brasileira: Estudos de Caso nas Montadoras A e B de Automó-veis (ver nota 4) e Automação e Movimento Sindical no Brasil (ver nota 9), no âmbito do projeto BRA 82/024, PNUD/OIT e do qual participou o Cedec entre 1985 -87. Aos colegas que leram o presente texto, agradecimentos às sugestões e críticas e, em especial, a Gisela Goldenstein pela leitura atenta que realizou. Todas as referências com base nas pesquisas mencionadas, além das sugestões de colegas, são de minha inteira responsabilidade. INTRODUÇÃOA empresa de capital transnacional -mais do que a empresa controlada por grupos ou pessoas jurídicas legalmente brasileiras -é alvo de atenção no que toca às práticas produtivas e de relações trabalhistas, porque atua como o parâmetro "bem-sucedido" do capitalismo contemporâneo e serve de "farol" para as demais empresas. Esse "mito" integra urna visão difusa, nem sempre explícita, dos meios gerenciais e empresariais -compartilhada em grande parte por políticos e militares -e que passou para o cotidiano da Sociedade brasileira, q1,leconvive, desde os anos 50, com grandes estruturas de produçlo e serviços oriundas da Europa Ocidental, EUA e Japão, Não há como separar na análise, seja do funcionamento do sistema produtivo, seja da família, seja de instituições estatais, esse "mito" da realidade. "Mitos", como o apontado, estio continuamente influenciando a realidade, por exemplo no que diz respeito aos processos sob os quais as relações de trabalho são encaminhadas nas grandes empresas. Muitas de suas práticas em relação ao movimento sindical e operário são repassadas como experiências-chave de confronto ou soluções de conflito para outras empresas.o setor automobilístico no País -e nele a empresa que é objeto de considerações aqui, a Alfa do Brasil _1 configura-se, por excelência, como foco de atenções e estudos no que diz respeito aos seus impactos sobre o capitalismo industrial no Brasil, dada a adoção de inovações tecnológicas de processos e produtos, e de políticas de relações industriais para a gestão da mão-de-obra.Um desses impactos resultou da criação, entre 1980 e 1982, de comissões de fábrica em empresas automobilísticas, que abriu uma nova.fase de relações entre trabalhadores e empregadores no setor. Nos anos 70, predominara uma política de relações industriais baseada em altos salários no bojo de urna estrutura salarial que era complexa, por exibir um leque amplo de remunerações para uma mesma ocupação. Em geral, a aplicação dessa política se dava segundo o grau de adesão do empregado à empresa, além de uma taxa consideravelmente elevada de tumover, ou rotatividade, que atingia grande parte da mão-de-obra operária desquali...
saneamento e governança, que compõem os conteúdos dos capítulos deste livro.No capítulo intodutório, encontra-se de forma detalhada como se deu o processo metodológico de estruturação do curso, dividido em duas partes: 1) fundamentos teóricometodológicos com base na Tecnociência Solidária, formas de Assistência Técnica, e a Extensão Universitária; e 2) proposta político-pedagógica do curso, incluindo as temáticas, os territórios do entorno do DF que serão trabalhados no curso, a matriz curricular e o funcionamento geral. Por fim, discutem-se os resultados esperados e os desdobramentos já em curso.A essência da Residência consiste em unir Pós-Graduação e Extensão em um caráter trans-multi-interdisciplinar com a visão de política pública universitária (oposta à da filantropia privada ou oficial) com oferta de vagas para 35 agentes técnicos transmulti-disciplinares (gestores, arquitetos urbanistas, advogados, economistas, sociólogos, assistentes sociais, técnicos e engenheiros, agentes comunitários de saúde), dos quais 28 receberão bolsa, e 14 agentes territoriais (2 agentes de cada um dos 7 territórios do DF e entorno) aptos a atuarem como multiplicadores de iniciativas comunitárias, a prestar assessoria sociotécnica a entidades locais e a articular recursos, pessoas, entidades, ferramentas e táticas territoriais em sete territórios do entorno do DF em prol do protagonismo de sujeitos e grupos em seus territórios cotidianos.O Curso Lato Sensu e o Programa de Extensão Residência Multiprofissional CTS -Habitat, Agroecologia, Saúde Ecossistêmica e Saúde Solidária (vinculado ao PPG-FAU/UnB e ao Decanato de Extensão -DEX/UnB) estão sendo patrocinados pelo Edital de ATHIS de 2021 do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR 1 ) e com recurso de Emenda Parlamentar da Deputada Erika Kokay, direcionada para o pagamento de bolsas.Conta-se, também, com apoio de pesquisas e práticas extensionistas realizadas pelo Grupo de Pesquisa e Extensão Periférico, trabalhos emergentes no âmbito do projeto "A produção do Habitat no território do DF e entorno: os ecossistemas urbanos e rurais e a assessoria sociotécnica" , coordenado pela professora Liza Andrade, com imagens de drone produzidas pelo engenheiro Valmor Pazos Filho, bem como com projeto "Cooperativismo de Plataforma Digital (protótipo para sete territórios do DF), mapeamento de atores, agenciamentos e adequação sociotécnica em territórios rurais e urbanos de produção dos circuitos populares da economia -uma abordagem CTS", coordenado pelo professor Ricardo Neder. Ambos os projetos são financiados pelo Fundo de Amparo à Pesquisa do 1 ht tp s ://w w w.c aub r.g ov.b r/athis -e dital/ Distrito Federal (FAP-DF). Recebeu-se apoio das pesquisas e experiências do Núcleo de Agroecologia da UnB, coordenado pela professora Flaviane Canavesi, do projeto Ecoplanetário, coordenado pela professora Aldira Domingues, e do projeto Vida e Água nas ARIS, coordenado pelo professor Perci Coelho.Segue abaixo a lista dos módulos com os respectivos professores-coordenadores de módulo e t...
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