2017
DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v22i3p488-506
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O psicoterapeuta na clínica de bebês com transtornos de subjetivação

Abstract: Neste trabalho, discute-se a clínica pais-bebês em casos de dificuldades na constituição psíquica, partindo do conceito de Transtornos de Subjetivação Arcaica, de Victor Guerra, para pensar as manifestações autísticas nos primeiros anos de vida. Neste artigo, a postura do clínico que trabalha com tais bebês é colocada em discussão. Sugere-se que, ao analista que se propõe a trabalhar na clínica precoce dos transtornos constitutivos graves, fazem-se necessárias certas qualidades subjetivas: uma disponibilidade … Show more

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“…A postura de esperança (Rocha, 2007;Martins & Silva, 2017) e de atravessamento do diagnóstico de autismo como sentença que desautoriza as mães em seu saber sobre o filho (Cavalcanti, 2000;Telles, 2011;2012) tem subsidiado inúmeras intervenções psicanalíticas relatadas na literatura, seja no âmbito do atendimento individual seja no grupal.…”
Section: Intervenções Psicanalíticas Com Famílias De Crianças Diagnosunclassified
“…A postura de esperança (Rocha, 2007;Martins & Silva, 2017) e de atravessamento do diagnóstico de autismo como sentença que desautoriza as mães em seu saber sobre o filho (Cavalcanti, 2000;Telles, 2011;2012) tem subsidiado inúmeras intervenções psicanalíticas relatadas na literatura, seja no âmbito do atendimento individual seja no grupal.…”
Section: Intervenções Psicanalíticas Com Famílias De Crianças Diagnosunclassified
“…Para finalizar, gostaríamos de deixar claro que esse estudo não tem como propósito comprovar a eficácia de tal abordagem, mas sim compartilhar um modo de intervir que, no atual contexto histórico, tem se mostrado para nós bastante potente. Entendemos que essa abordagem retrata uma postura clínica de "esperança", essencial para aqueles que trabalham com bebês ou crianças pequenas com graves problemas de subjetivação (Martins & Silva, 2017), uma vez que permite uma saída ética mais positiva e cautelosa diante da dificuldade de encontrar limites para o TEA. Sua potência está em iluminar leituras e caminhos clínicos, abrindo passagem para outros possíveis entendimentos, intervenções e prognósticos para aqueles pacientes com falhas na simbolização, na interação e na comunicação.…”
Section: Considerações Finaisunclassified