O profissional de Enfermagem diante do processo de morte e morrer do doente em fase final de vida

Abstract

<jats:p>Death and dying are inevitable events and their possibilities can be present from birth to old age. However, nursing professionals have limitations to provide the necessary assistance to patients in the final stage of life and their families. The goal is to know, through scientific productions, the performance of nursing professionals before the patient in the final stage of life in the process of dying and dying. This is a narrative review in which the search for articles was carried out in April 2020 through access to the Virtual Health Library. The results obtained were discussed through categories: the ethical dilemmas regarding the death and dying process; spirituality and feelings experienced by the nursing team; and nursing skills and care in the final stage of life. It is considered that the adversities experienced by nursing professionals can be overcome based on spirituality and by the introduction of discussions on the topic still in the training process, through the understanding and acceptance of the finitude of life and the introduction of care palliative care for patients out of the possibility of cure and who will inevitably evolve to end-of-life care.</jats:p>

Death and dying of newborns and children: relationships between nursing and family according to Travelbee

“…In this sense, humanized care is necessary to offer support in the process of death and dying, and its full inclusion in family care (18) is essential, without ignoring that professionals also need spaces for welcoming, training and emotional comfort.…”

Práticas de cuidado hospitalares no final de vida: revisão integrativa

“…A ordem de não reanimação cardiopulmonar caracteriza-se pela decisão de não reanimar pacientes com doença em estágio avançado, em fase final de vida, que tenham perdido a consciência irreversivelmente ou que apresentem parada cardíaca impossível de ser revertida. Profissionais de saúde apresentam dificuldades com essa prática em virtude de falhas na comunicação, oriundas principalmente do desconhecimento do paciente sobre seu prognóstico de saúde e, desta forma, optar por limitar tal prática tende a causar apreensão e dilemas éticos (Cogo et al, 2020;Putzel et al, 2016). Equipes de consultoria em cuidados paliativos podem facilitar a tomada de decisão dos profissionais frente a esta conduta.…”

“…Deliberar sobre eutanásia e suicídio assistido é, por vezes, um momento de divergência, com base nos artigos analisados, os médicos são os mais favoráveis a tais práticas. Estudo brasileiro aponta que enfermeiros que assistem às pessoas em final de vida se deparam com dilemas éticos no que tange à eutanásia, principalmente no cenário das Unidades de Terapia Intensivas, devido às tecnologias duras envolvidas no processo de cuidado do ambiente (Cogo et al, 2020). Corroborando com os achados desta revisão, pesquisa realizada na Finlândia (Terkamo-Moisio et al, 2019), com enfermeiros, mostrou que os mais jovens concordam mais com a participação ativa na tomada de decisão acerca da eutanásia do que enfermeiros mais velhos.…”

Equipe de enfermagem sobre a importância da religiosidade e espiritualidade nos processos de morte em unidade de terapia intensiva: revisão bibliográfica

“…Entretanto, enquanto mortais, enfrentar a finitude da vida como algo concreto gera medo, inquietação e frustração. É preciso olhar para a morte com relativa tranquilidade, uma vez que ela faz parte da existência humana e precisa ser compreendida como parte do ciclo de vida (Cogo et al, 2020).…”