AGRADECIMENTOSChegado o momento de expressar os agradecimentos pela escrita deste trabalho.Recorro ao princípio filosófico Ubuntu, existente nas línguas xhosa e zulu, ambas faladas na África do Sul: "Eu sou, porque nós somos".Penso que esse princípio expressa, em grande medida, o processo percorrido ao longo da produção da presente tese, em meio às muitas histórias que teria para contar nesses quatro anos de estudos no doutorado.As primeiras pessoas a quem devo referenciar, porque fazem parte dos modos como me constituo mãe, são o Francisco e o Gonçalo. Suas perguntas me provocam, sempre. Colocam em xeque as minhas certezas. Agradeço-lhes pela possibilidade de viver a experiência materna com vocês e por compartilharem o nosso tempo juntos, com tantos outros afazeres. Ao José, companheiro dessa caminhada. Por compreender o sentido dos estudos e da militância para minha construção como pessoa "viva". Obrigada pela escuta, pelas longas conversas sobre as nossas indignações frente ao mundo que se descortina, por todo o carinho demonstrado, por dar um cheiro repentino no cangote, quando o texto parecia não ter fim, por vibrar e brindar comigo à cada etapa superada. À minha mãe Anatalice, a quem admiro imensuravelmente. Pela sabedoria que carrega consigo e pelo cuidado para comigo. Sem essa força, certamente, as condições para a conclusão deste trabalho seriam muito difíceis. Mulher que me inspira e que me orienta sobre os sentidos dessa vida. Ao meu pai Francisco, pessoa que me encanta, que enche meus olhos de brilho. Que me faz sentir sempre aquela menina dengosa dos tempos de infância. Pessoa a quem me espelho pela serenidade, pela honestidade e pela vontade imensa que tem de viver. À professora Rosângela, mulher que admiro, que me provoca, tensiona, me deixa zonza de tanto pensar e depois acolhe no colo, até que as ideias se coloquem de volta no lugar. Obrigada pela parceria desses anos, pela seriedade demonstrada nos momentos da pesquisa e pelo compromisso para com a educação pública e conosco, seus orientandos. Aos meus companheiros de sangue e de coração, meus irmãos, Mana, Fabinho, Chiquinho e Jandinho. Ai que saudade dos sambas, dos risos, das conversas sérias em torno daquela mesa que amamos compartilhar. Agradeço-lhes pela ajuda recebida nessa caminhada, cada um, da sua maneira. Ao Jorge, cunhado querido, pela escuta, pelas conversas sobre Marx, sobre Gramsci, sobre respeito e sobre amizade. Do mesmo modo, agradeço minhas cunhadas Kátia e Karina, parceiras dessa vida, pela admiração e leveza com que se posicionam frente a esse mundo. Às sobrinhas, Jaqueline e Janaína, mulheres lindas e que têm nos ensinado tantas coisas dessa vida. À escuta, às longas reflexões sobre como temos nos constituído mulheres negras nesse mundo e queremos nos libertar das amarras do racismo, do machismo e do patriarcado. Aos sobrinhos, Murillo e Raul, por encherem de alegria a vida da Tia Fer. À Helen, enteada, por compartilhar as indagações da Pedagogia. Também à Geovana, Giovana e Vitória, que bom ter vocês em nossas vidas. Às pr...