Resumo O artigo retoma e desenvolve reflexões a propósito de questões examinadas durante seminário internacional sobre a Educação Superior em Paulo Freire. Propõe o estudo do tema no âmbito de uma reflexão mais abrangente sobre as articulações da educação popular e do ensino das elites durante o longo período recoberto pela práxis do educador no Brasil e no exterior.
O artigo fundamenta-se na participação do autor como aluno de graduação e pós-graduação no curso de Ciências Sociais da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL-USP). Considera também informações e experiências por ele acumuladas como pesquisador do Centro Regional de Pesquisas Educacionais (CRPE) de São Paulo (a partir de 1957) e como professor da disciplina Sociologia da Educação, após a criação da Faculdade de Educação no âmbito da reforma universitária de 1970. Situa a importância da visão de conjunto dos problemas colocados à disciplina no livro Sociologia educacional, concluído em 1940 por Fernando de Azevedo, e encontra em Florestan Fernandes e, especialmente, em Antonio Candido os pontos de partida para a investigação sistemática da educação sob uma perspectiva sociológica. Nesse sentido, o autor apresenta os primeiros trabalhos de Luiz Pereira, hoje clássicos na disciplina, como admiravelmente embasados nas orientações então encontradas em seus mestres Antonio Candido e Florestan Fernandes. Em seguida, examina a crescente ampliação do número de pesquisadores e das bases institucionais de promoção da pesquisa em sociologia da educação, ampliação esta que sugere amplo elenco de questões sobre a situação atual da investigação sociológica no campo da educação.
Parecer de 08-12-1989, do professor Celso de Rui Beisiegel, então diretor da Faculdade de Educação e vice-diretor e de chefe do Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação, da Universidade de São Paulo, constante no processo nº 87.1.854.8.3, como favorável à criação do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada.
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