Abstract:AGRADECIMENTOSChegado o momento de expressar os agradecimentos pela escrita deste trabalho.Recorro ao princípio filosófico Ubuntu, existente nas línguas xhosa e zulu, ambas faladas na África do Sul: "Eu sou, porque nós somos".Penso que esse princípio expressa, em grande medida, o processo percorrido ao longo da produção da presente tese, em meio às muitas histórias que teria para contar nesses quatro anos de estudos no doutorado.As primeiras pessoas a quem devo referenciar, porque fazem parte dos modos como me… Show more
“…Assim, para pensar a educação de surdos é necessário repensar as políticas públicas que já foram vivenciadas e as atuais que norteiam as práticas educacionais. As políticas linguísticas vem se destacando por manifestarem a necessidade de propor uma pedagogia visual, pois de acordo com Lopes (2017) apud Souza, Lustosa (2019) "Propor uma Pedagogia Visual na educação de surdos vai ao encontro da valorização linguística e cultural dos povos surdos, contrapondo-se à percepção da surdez como deficiência, como incapacidade". Enxergar a surdez como uma diferença, possibilita novos olhares e compreensões acerca da educação e da forma de aprender utilizando para isso, a língua de sinais e os meios disponíveis para valorização do campo visual.…”
Este trabalho trata da inclusão escolar de estudantes surdos e contempla os principais entendimentos e aprendizados nesse contexto realizado através do estágio curricular obrigatório do Curso de Pedagogia. A pesquisa tem como objetivo valorizar a Língua Brasileira de Sinais como primeira língua no processo educacional, abordando a pedagogia visual como forma de minorar as dificuldades encontradas no campo comunicacional entre surdos e ouvintes no ambiente escolar. A questão norteadora da pesquisa sendo proposto a partir do problema: Como superar os desafios enfrentados por estudantes surdos no contexto escolar e enriquecer os momentos de aprendizagem? Destaca-se a organização das políticas públicas para contemplar o sujeito surdo e sua especificidade linguística, bem como as atitudes que merecem ser repensadas e reconstruídas em favor daqueles que esperam que seus direitos sejam respeitados e praticados. Esta pesquisa segue uma linha qualitativa e desenvolveu-se por meio de pesquisa bibliográfica realizada nas plataformas Google Acadêmico e Scielo e tem como principais teóricos, Mantoan (2003), Perlin e Miranda (2003), Campello (2008), Strobel (2008), dentre outros. Estes autores pesquisam a área da surdez, valorizando a pedagogia visual para aprimorar a educação de estudantes surdos e suas ideias coadunam para inclusão do público em questão. Conclui que essa pedagogia faz parte de uma coerência pedagógica para incluir e fazer aprender os alunos, linguisticamente, diferentes.
“…Assim, para pensar a educação de surdos é necessário repensar as políticas públicas que já foram vivenciadas e as atuais que norteiam as práticas educacionais. As políticas linguísticas vem se destacando por manifestarem a necessidade de propor uma pedagogia visual, pois de acordo com Lopes (2017) apud Souza, Lustosa (2019) "Propor uma Pedagogia Visual na educação de surdos vai ao encontro da valorização linguística e cultural dos povos surdos, contrapondo-se à percepção da surdez como deficiência, como incapacidade". Enxergar a surdez como uma diferença, possibilita novos olhares e compreensões acerca da educação e da forma de aprender utilizando para isso, a língua de sinais e os meios disponíveis para valorização do campo visual.…”
Este trabalho trata da inclusão escolar de estudantes surdos e contempla os principais entendimentos e aprendizados nesse contexto realizado através do estágio curricular obrigatório do Curso de Pedagogia. A pesquisa tem como objetivo valorizar a Língua Brasileira de Sinais como primeira língua no processo educacional, abordando a pedagogia visual como forma de minorar as dificuldades encontradas no campo comunicacional entre surdos e ouvintes no ambiente escolar. A questão norteadora da pesquisa sendo proposto a partir do problema: Como superar os desafios enfrentados por estudantes surdos no contexto escolar e enriquecer os momentos de aprendizagem? Destaca-se a organização das políticas públicas para contemplar o sujeito surdo e sua especificidade linguística, bem como as atitudes que merecem ser repensadas e reconstruídas em favor daqueles que esperam que seus direitos sejam respeitados e praticados. Esta pesquisa segue uma linha qualitativa e desenvolveu-se por meio de pesquisa bibliográfica realizada nas plataformas Google Acadêmico e Scielo e tem como principais teóricos, Mantoan (2003), Perlin e Miranda (2003), Campello (2008), Strobel (2008), dentre outros. Estes autores pesquisam a área da surdez, valorizando a pedagogia visual para aprimorar a educação de estudantes surdos e suas ideias coadunam para inclusão do público em questão. Conclui que essa pedagogia faz parte de uma coerência pedagógica para incluir e fazer aprender os alunos, linguisticamente, diferentes.
“…Além de representar um conjunto de ações requeridas por parte significativa da sociedade, incluindo movimentos sociais de pessoas com deficiência e sem deficiência, implementadas nas políticas públicas do Brasil, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) contribuiu para o aumento das matrículas de bebês e crianças com deficiência nas instituições de educação infantil, mesmo reconhecendo os desafios das matrículas na primeira etapa da educação básica, tal como indicado por Souza (2018). Esse fenômeno passou a demandar outras possibilidades para pensar pesquisas, políticas e práticas pedagógicas destinadas ao público elegível da educação especial.…”
Mais informações sobre a obra no final do artigo O Dossiê Bebês e Crianças com Deficiência na Educação Infantil nasce do encontro entre uma professora que atua no curso de Licenciatura em Pedagogia, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, e um professor que atua na Universidade Federal da Paraíba, inquieta e inquieto com as questões da infância e da deficiência nas intersecções entre raça, classe, gênero e geração, num momento em que o direito à educação, na perspectiva da Educação Inclusiva, vê-se ameaçado por forças conservadoras e privatistas blindadas pelo neoliberalismo. A exemplo disso, nota-se as implicações do Decreto 10.502, assinado pelo Presidente da República em 30 de setembro de 2020, que, mesmo suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), revela tamanho retrocesso, ao negar o acesso e a permanência em instituições educacionais comuns públicas, laicas, gratuitas e inclusivas à população
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