A realidade emergente pautada no maior acesso a informações, na convergência tecnológica, e na rápida evolução da internet como meio para comunicação e, também, realização de negócios, exige uma reavaliação do sistema tradicional de criação de valor centralizado na empresa. Este artigo se direciona para a ideia da cocriação de valor, na qual o valor não é mais definido dentro da empresa e apenas entregue ao consumidor, mas sim criado conjuntamente com stakeholders em um processo focado nos indivíduos e suas experiências. Dessa forma, o estudo busca ampliar conhecimento acerca da cocriação de valor em empresas brasileiras com base em informações empíricas, para tanto, o objetivo da pesquisa se traduz em mensurar a cocriação de valor em empresas do setor bancário brasileiro e fazer uma comparação do desempenho entre elas. Utiliza-se o modelo DART (diálogo, acesso, risco e transparência), proposto por Prahalad & Ramaswamy (2004), como base de análise dos dados obtidos no Índice de Sustentabilidade Empresarial BM&F-ISE referente a 2017. Nos resultados, percebe-se o destaque de um dos bancos analisados, bem como o fato de que as empresas analisadas ainda precisam de maior foco no desenvolvimento de fatores relacionados a dimensão “acesso” do modelo utilizado.