2004
DOI: 10.1590/s0104-59702004000300010
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O ouro sob as Luzes: a 'arte' de minerar no discurso do naturalista João da Silva Feijó (1760-1824)

Abstract: João da Silva Feijó foi um naturalista luso-brasileiro comissionado pela Coroa portuguesa, na transição entre os séculos XVIII e XIX, para fazer investigações em história natural. Foi enviado para as ilhas de Cabo Verde (1783-1797) e para a capitania do Ceará, no Brasil (1799). Ao regressar de Cabo Verde e antes de ser enviado ao Brasil, Feijó escreveu em Lisboa um Discurso sobre as minas de ouro do Brasil, em que apresenta suas opiniões sobre tal matéria. Neste artigo tecemos alguns comentários preliminares s… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2007
2007
2013
2013

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(2 citation statements)
references
References 2 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…78 Também neste sentido, embora discutindo a obra de João da Silva Feijó no Ceará, as autoras Clarete Paranhos da Silva e Maria Margaret Lopes salientaram o objetivo do naturalista, qual fosse "estudar todas as potencialidades naturais da região". 79 Feijó, por exemplo, nos permitindo revalorizar o papel das minas de ferro no período, chegou a dizer que:…”
Section: Uma Mineralogia Práticaunclassified
See 1 more Smart Citation
“…78 Também neste sentido, embora discutindo a obra de João da Silva Feijó no Ceará, as autoras Clarete Paranhos da Silva e Maria Margaret Lopes salientaram o objetivo do naturalista, qual fosse "estudar todas as potencialidades naturais da região". 79 Feijó, por exemplo, nos permitindo revalorizar o papel das minas de ferro no período, chegou a dizer que:…”
Section: Uma Mineralogia Práticaunclassified
“…112 Mais uma vez, podemos ressaltar que Sá foi autor autônomo e não dependente das produções filosófico-naturais européias do período, pois as percepções da realidade histórica e cotidiana deste homem de Colônia eram fortemente distantes das visões dos acadêmicos de sua quadra. Tanto que ele foi um daqueles colonos a apontar os problemas e dificuldades da atividade mineradora; 113 diferentemente da percepção média (excetuada em grande parte pelos filósofos-naturais e pelo governo português) de que a mineração é que era um problema. 114 A questão da mineração para Sá se devia à falta de trabalhadores para executar os serviços, pois não havia homens suficientes nem mesmo para extrair ouro, 115 apesar do sistema pré-Regimento das Minas 116 que concedia honrarias e privilegios para quem descobrisse novas minas.…”
Section: Uma Mineralogia Práticaunclassified