2014
DOI: 10.4013/base.2014.112.04
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O mercado brasileiro precifica a adesão e a migração aos níveis diferenciados de governança corporativa?

Abstract: RESUMOO tema relativo à governança corporativa vem ganhando importância para o mercado de capitais. Muitas empresas têm aderido às práticas de governança vislumbrando maior valorização acionária, mas, no Brasil, as pesquisas apresentam resultados divergentes a esse respeito. O objetivo é avaliar se o mercado de capitais brasileiro corresponde mais positivamente às empresas que apresentam melhores práticas de governança corporativa. O Modelo de Mercado é aplicado com o coeficiente Beta de cada título calculado … Show more

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“…Quando uma companhia adere a práticas de governança corporativa, dado o compromisso com maior transparência na comunicação de informações internas ao mercado, acaba por reduzir a assimetria informacional e ser mais bem precificada pelos investidores, resultando em melhor desempenho dos preços das ações (Clemente et al, 2014). Além disso, diante de eventos que resultem em choques negativos no retorno, reduzem-se os incentivos percebidos pela gestão e pelos acionistas controladores de apropriação dos recursos dos acionistas minoritários, enquanto em momentos de choques positivos, eles inclinam-se a promover incremento no desempenho (Srour, 2005).…”
Section: Governança Corporativaunclassified
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“…Quando uma companhia adere a práticas de governança corporativa, dado o compromisso com maior transparência na comunicação de informações internas ao mercado, acaba por reduzir a assimetria informacional e ser mais bem precificada pelos investidores, resultando em melhor desempenho dos preços das ações (Clemente et al, 2014). Além disso, diante de eventos que resultem em choques negativos no retorno, reduzem-se os incentivos percebidos pela gestão e pelos acionistas controladores de apropriação dos recursos dos acionistas minoritários, enquanto em momentos de choques positivos, eles inclinam-se a promover incremento no desempenho (Srour, 2005).…”
Section: Governança Corporativaunclassified
“…Com base nessa discussão, pesquisas têm sido realizadas a fim de identificar se o desempenho dos ativos está relacionado à adoção dos níveis de Governança Corporativa (Aguiar, Corrar & Batistella, 2004;Costa & Camargos, 2006;Clemente et al, 2014;Francisco & Santos, 2014;Silva, Santos & Rodrigues, 2016;Freitas, Silva, Oliveira, de Aquino Cabra, & dos Santos, 2018;Rocha, Contani & Reco, 2017). A maioria dos resultados não confirma uma relação direta e significativa entre governança corporativa e desempenho das ações, sobretudo em diferentes contextos econômicos.…”
Section: Introductionunclassified
“…A literatura ainda apresenta diversos benefícios oriundos da adesão aos níveis diferenciados da B 3 , dentre os quais incluem-se: aumento do valor de mercado das companhias (Rossoni & Silva, 2013;Clemente, Antonelli, Scherer & Mussi, 2014); aumento da precisão das previsões dos analistas (Dalmácio, Lopes, Sarlo Neto & Rezende, 2011); aumento da imagem institucional das companhias (Nardi & Nakao, 2008); maior retorno anormal em operações de fusão e aquisição (Silva, Kayo & Nardi, 2016); menor custo de financiamento da dívida e cláusulas contratuais com menos restritivas (Klock et al, 2005;Li et al, 2011), dentre outros. Todos esses resultados corroboram com o papel exercido pela governança na redução dos problemas de agência associados à formação de contratos de dívidas (Bakar et al, 2012).…”
Section: Governança Corporativa E Covenants Financeirosunclassified
“…Para isso, como proxy foram considerados os resultados de Carvalho e Pennacchi (2012) e Clemente et al (2014), que detectaram a existência de retorno anormal positivo nos eventos de adesão ou migração aos NDGCs, evidenciando a resposta positiva do mercado de capitais ao evento estudado nesta pesquisa.…”
Section: Conclusãounclassified
“…Nesse sentido, os estudos de Carvalho (2002), Nishi (2003), Leal e Carvalhal-da-Silva (2004), Leal e Carvalhal-da-Silva (2005), Nakayasu (2006), Sirqueira e Kalatzis (2006), Souza e Marcon (2006), Colombo e Galli (2010), Catapan e Colauto (2014), Clemente et al (2014), Marques et al (2015), Vilhena e Camargos (2015) e Silva e Martins (2015) buscaram comprovar a efetividade das práticas de Governança Corporativa sobre o desempenho e a valorização acionária. Por outro lado, Comerlato, Terra e Braga (2002), Batistella et al (2014), Costa e Camargos (2006), Camargos e Barbosa (2006), Pires (2006), Neves e Lemes (2009), Santos et al (2013), Bernardinho, Peixoto e Ferreira (2014), Carlesso Neto (2014) e Rodrigues et al (2015) não obtiveram evidências confirmatórias de que as boas práticas de Governança Corporativa se refletem em valorização acionária.…”
Section: Introductionunclassified