“…Nesse sentido, Diegues (2008) Tal diversidade de concepções do movimento ambientalista impacta diretamente os processos de educação ambiental desenvolvidos pelas ONGs, caracterizados por um leque de ideologias, variando desde concepções ligadas apenas a aspectos do ambiente natural, como flora e fauna, atuando por meio da transmissão de informações e de comportamentos ambientalmente "adequados", numa perspectiva "bancária" da educação e, assim, antidialógica (CARVALHO, 2001;SAUVÉ, 2005;FREIRE, 1981) até concepções mais complexas por considerar aspectos sociais, culturais, econômicos, políticos, éticos, além dos ambientais, de maneira interdisciplinar e transdisciplinar em diferentes escalas espaciais, tanto local quanto global, considerando os participantes do processo educador ambientalista enquanto sujeitos promotores de transformações (ANDRADE, 2013;DIEGUES, 2008;FIGUEIREDO, 2003;FREIRE, 1983;LOGAREZZI, 2010;NICOLESCU, 1999;SORRENTINO et. al., 2013) Portanto, é possível notar que com o advento da sociedade urbano-industrial e sua visão mecanicista e utilitarista da natureza nasce um conflito que perdura até a atualidade:…”