AGRADECIMENTOSAgradeço a Universidade de São Paulo pela oportunidade de ter sido mais um aluno desta nobre instituição.Agradeço a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto pelo apoio e estrutura fornecidos durante meus anos em Ribeirão.Agradeço o Instituto Federal de Brasília pelo apoio sem o qual seria mais difícil ainda finalizar esse processo.Agradeço de modo especial ao meu erudito orientador e amigo Dr. João Luiz Passador pela paciência, conselhos e compreensão e pelo que me ensinou para muito além do que a elaboração de uma tese.Agradeço aos colegas, docentes, técnicos servidores do IFB que me apoiaram nessa jornada.Agradeço ao suporte de todos os meus familiares pelo apoio irrestrito.Agradeço a todos os colegas e amigos que conheci nessa jornada por Ribeirão e o mundo do café.Agradeço aos amigos Alisson, Dyego, Giuliano, Leonardo, Lucas, Rinaldo, Michele, Bia, Kever por toda a ajuda nesses anos e por terem atenuado a solidão da distância.Agradeço aos amigos de pós-graduação que conheci e que compartilharam as mesmas dificuldades e alegrias.Agradeço ao Prota, psiquiatra e terapeuta, cuja a intervenção e acompanhamento foram de importância fundamental ao final desse processo. O café se apresenta como uma commodity de grande impacto na produção agrícola e pauta de exportação do Brasil, sendo os Estados de Minas Gerais e São Paulo importantes neste contexto. Entretanto, apesar de o Brasil ser referência mundial na produção de cafés, no que se refere à produção de café especial e de maior valor agregado, ainda se constitui em um grande desafio sua aceitação plena nos principais mercados consumidores. Neste contexto, a adoção de Indicação Geográfica (IGs), se apresenta como um importante indicador para que uma região seja reconhecida formalmente na condição de produtora de cafés diferenciados. Assim, considera-se que a participação do Estado e demais atores envolvidos são fundamentais neste processo. Parte-se para a compreensão de tal fenômeno, pelo enfoque da teoria institucional, considerando o papel de todos os stakeholders bem como os indutores de isomorfismo atuantes no campo organizacional. Neste sentido, o estudo visou a estudar empiricamente essas relações. Para isso, foram realizadas entrevistas em profundidade, analise documental e observação, com os diversos seguimentos dos agentes presentes no campo, e, em especial, em três regiões cafeeiras, quais sejam: Noroeste de Minas e Matas de Minas, no Estado de Minas Gerais e a Alta Mogiana no Estado de São Paulo. As três regiões foram escolhidas por serem as mais representativas e convenientes para o universo de cafés especiais brasileiros e seu elevado grau relativo de desenvolvimento institucional, sendo que duas (Noroeste de Minas e Alta Mogiana) já possuem Indicação Geográfica (IGs) e a terceira (Matas de Minas) está em processo de adoção. Os resultados da pesquisa indicam a experiência longeva da atividade produtiva no Brasil, onde se manifesta a institucionalização de um campo organizacional, como variável fundamental par...