Abstract:Resumo O objetivo deste artigo é contribuir para a periodização do estudo sobre a forma urbana no estado do Espírito Santo, mais especificamente a partir do ponto de vista dos pesquisadores vinculados à Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), na qual se sedia, desde 1979, o curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo. Na primeira parte do texto, sugere-se a existência de três períodos de ensino e pesquisa em Morfologia Urbana, quais sejam: os primeiros anos, a consolidação com formação de redes e a di… Show more
“…De fato, todo esse histórico de concentração de atividades econômicas com investimentos e melhorias no pólo de Vitória, aglomerou 35% da população do estado inteiro na capital, e gerou em 1977, um contingente de 60% da população que não recebiam nenhuma renda, ou renda inferior a dois salários mínimos, que segundo Fortunato (2011), "demonstra um alto grau de precarização das relações de trabalho, consubstanciada no baixo nível de rendimentos e em um alto índice de informalidade, principalmente no setor terciário." Nas últimas duas décadas do século XX, a população triplicou em um espaço conturbado com quatro outros municípios vizinhos, levando a ainda mais problemas sociais (Nader, 2007;Botechia et al, 2020). No início da década de 1970, aproximadamente 250 mil pessoas desempregadas, e sem qualificações para trabalhos na cidade, chegaram à capital e se estabeleceram nas redondezas sem infraestrutura, criando as favelas, o que demonstrou um crescimento desordenado do município.…”
Resumo Conhecer as vulnerabilidades de uma cidade é fundamental para a ação efetiva do Estado na área de proteção social. No município de Vitória-ES, os bairros podem ser bem diferentes em uma curta distância, por isso neste estudo buscamos analisar o perfil da população em situação de risco social por meio de mapas de vulnerabilidades identificadas no Cadastro Único, agrupadas por bairro. Processamos a base de dados do CadÚnico de Vitória, entre os anos de 2017 e 2019. Prosseguimos a extração e cruzamento destes dados com informações cartográficas para identificar situações prioritárias para a assistência social. Avaliamos 11 vulnerabilidades: Pobreza Extrema, Pobreza, Habitação Precária, Participação em outros programas da Assistência Social, Idosos, Pessoas com Deficiência, Analfabetos, Baixa Escolaridade, Desemprego, Situação Ocupacional Precária e Persistência do Desemprego. Por fim, via GoogleMaps geramos mapas que apresentam uma classificação de intensidade de cada vulnerabilidade por transparência e cor sobrepostas em uma camada de polígonos delimitando os bairros. Os resultados demonstram que cada bairro tem um diferente perfil de vulnerabilidade, e que o mapeamento pode auxiliar a gestão municipal em um planejamento mais específico, voltado a cada realidade.
“…De fato, todo esse histórico de concentração de atividades econômicas com investimentos e melhorias no pólo de Vitória, aglomerou 35% da população do estado inteiro na capital, e gerou em 1977, um contingente de 60% da população que não recebiam nenhuma renda, ou renda inferior a dois salários mínimos, que segundo Fortunato (2011), "demonstra um alto grau de precarização das relações de trabalho, consubstanciada no baixo nível de rendimentos e em um alto índice de informalidade, principalmente no setor terciário." Nas últimas duas décadas do século XX, a população triplicou em um espaço conturbado com quatro outros municípios vizinhos, levando a ainda mais problemas sociais (Nader, 2007;Botechia et al, 2020). No início da década de 1970, aproximadamente 250 mil pessoas desempregadas, e sem qualificações para trabalhos na cidade, chegaram à capital e se estabeleceram nas redondezas sem infraestrutura, criando as favelas, o que demonstrou um crescimento desordenado do município.…”
Resumo Conhecer as vulnerabilidades de uma cidade é fundamental para a ação efetiva do Estado na área de proteção social. No município de Vitória-ES, os bairros podem ser bem diferentes em uma curta distância, por isso neste estudo buscamos analisar o perfil da população em situação de risco social por meio de mapas de vulnerabilidades identificadas no Cadastro Único, agrupadas por bairro. Processamos a base de dados do CadÚnico de Vitória, entre os anos de 2017 e 2019. Prosseguimos a extração e cruzamento destes dados com informações cartográficas para identificar situações prioritárias para a assistência social. Avaliamos 11 vulnerabilidades: Pobreza Extrema, Pobreza, Habitação Precária, Participação em outros programas da Assistência Social, Idosos, Pessoas com Deficiência, Analfabetos, Baixa Escolaridade, Desemprego, Situação Ocupacional Precária e Persistência do Desemprego. Por fim, via GoogleMaps geramos mapas que apresentam uma classificação de intensidade de cada vulnerabilidade por transparência e cor sobrepostas em uma camada de polígonos delimitando os bairros. Os resultados demonstram que cada bairro tem um diferente perfil de vulnerabilidade, e que o mapeamento pode auxiliar a gestão municipal em um planejamento mais específico, voltado a cada realidade.
“…En el primer grupo conformado se encuentra la investigación de Almandoz (1999), quien realiza un análisis sobre cómo el urbanismo europeo aporta en la formación del urbanismo venezolano, además de ser el documento con mayor longevidad. En el mismo sentido, la investigación de Botechia et al (2020) propone una historificación de la morfología, en donde se resalta la importancia de la universidad para la apropiada divulgación del conocimiento debido al impulso de los profesores, sus clases y sus investigaciones.…”
Section: Grupo 1 Aprendiendo En La Ciudadunclassified
Con el objetivo de identificar en qué consiste la formación del urbanismo en Latinoamérica, a través de la revisión narrativa en la base de datos de Scopus, se diseñaron protocolos de búsqueda y de selección. Se obtuvieron 31 trabajos que, tras su análisis, permitieron la identificación de dos grupos formativos: aprender en la ciudad y aprender para la ciudad. El primero de ellos se dividió en tres subgrupos: historiografía de la enseñanza del urbanismo, paradigmas urbano-discursivos y aplicaciones pedagogías en facultades. A su vez, el segundo grupo se dividió en cuatro subgrupos: historia del discurso urbano, necesidad de un perfil académico, formación profesionalista y diseño de pedagogías. Con lo descubierto fue posible comprender tres fases que gobiernan el proceso de formación de un urbanista, a saber, ¿qué tipo de urbanista se desea educar?, ¿qué cualidades deberá tener el urbanista educado? y, finalmente, ¿cómo aprenderá el estudiante de urbanismo?
“…A atividade de Eneida Mendonça e dos seus colegas na UFES (Mendonça et al, 2014) é descrita por Botechia et al (2020). As autoras dividem as quatro décadas em análise em três períodos de crescente atividade cientifica, identificando influências (Silvio Macedo, para além de Stael Pereira Costa) e pontos de viragem -como a organização da sexta conferência da Rede Lusófona de Morfologia Urbana / Portugueselanguage Network of Urban Morphology (PNUM), em 2017.…”
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