O desenvolvimento da locomoção em interações bebê-bebê no contexto de creche

Abstract

AGRADECIMENTOSApós um longo processo, venho deixar registrado meus mais sinceros agradecimentos aos que o possibilitaram.Agradeço primeiramente a Deus por seu timing impecável com relação a tantas coisas que e por tantas bênçãos muito pessoais de força, proteção, segurança, orientação, ternura, consolo, apoio. Agradeço à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, especificamente ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia pela oportunidade em levar o processo de pesquisa adiante. Agradeço a CAPES pelo financiamento da pesquisa, o que foi fundamental para a viabilização da mesma. Agradeço à Carol por seu olhar cuidadoso e esforço em disponibilizar o banco de imagens a outros. Agradeço também pela autorização e colaboração dos gestores, educadoras, crianças e pais da creche onde foram coletados os dados utilizados nesta pesquisa. Agradeço imensamente à Profa. Dra. Katia de Souza Amorim por seu incrível senso humano, sua capacidade de acolhimento e por haver abraçado, desde a época da iniciação, o meu projeto de vida integral, que incluía a maternidade. Também, agradeço pela orientação, pelas inúmeras oportunidades de crescimento e por todo o conhecimento compartilhado. A oportunidade de continuar trabalhando sob sua orientação foi um dos principais motivos da minha escolha em realizar o mestrado. Aos meus pais, Maria Rita e Francisco, por desde muito cedo apoiarem todas as minhas iniciativas de estudo e desenvolvimento pessoal. Também aos meus irmãos, Rafael, Débora e Alice por estarem sempre presentes nas diversas etapas deste processo. Ao Felipe, meu querido esposo e meu porto seguro, que fez com que minha empreitada no mestrado se tornasse mais leve e proveitosa. Ao Daniel, meu primogênito, que veio ao mundo no meu primeiro dia de mestrado e que me apresentou o incrível universo da maternidade. Também me proporcionou um intenso estágio de observação e aprendizado sobre bebês. Ao Alvin, que chegou para coroar a finalização do mestrado. Assim como seu nome indica, tem sido um "ilustre companheiro" nesses momentos finais. À creche Carochinha, com quem tenho dividido os cuidados do Daniel, e que tanto tem me ensinado sobre desenvolvimento e educação infantil. Também me proporcionou uma preciosa aproximação com o tema de interação entre bebês no contexto da creche. À Licinda, que tanto tem me ajudado com o Alvin, tornando possível que eu tivesse plena concentração na finalização da escrita da dissertação. Também à querida Denilda pelo colo e aconchego ao pequenino na semana da conclusão do trabalho. Aos queridos companheiros de trabalho do CINDEDI: Gabriella, Juliene e Katia Miguel por todos os questionamentos, discussões e reflexões que ajudaram a moldar o trabalho. Um agradecimento em especial à Marisa, pela companhia e parceria ao longo de todo o mestrado; também, à Gabi pela grande ajuda com o fechamento das discussões. Ao Ronie, por ser sempre tão solícito e haver ajudado tanto com todos os detalhes referentes ao suporte técnico. À querida Profa. Clotilde, pelas bri...

Análise das concepções de profissionais da educação sobre o desenvolvimento infantil: Um estudo em creches de uma cidade da Paraíba – Brasil

“…Por fim, a quarta psicóloga citou a influência elas estão se desenvolvendo e que utilizavam uma avaliação do comportamento infantil através de observações e anotações, embora não tenham especificado como realizavam esta avaliação. Estes dados evidenciam a importância das interações estabelecidas entre adulto-criança e criança-criança no contexto de educação infantil e como estas interações e a qualidade das atividades desenvolvidas junto às crianças podem influenciar de forma positiva no desenvolvimento da motricidade (Costa, 2016). Das dez monitoras do maternal I e II, seis mencionaram que também percebiam o desenvolvimento infantil nas brincadeiras e atividades realizadas junto às crianças, como pode ser percebido pela fala de uma delas: "Através do dia a dia, da brincadeira, das tarefas que a professora faz, a gente percebe" (C7M1).…”

Práticas de cuidado na interação de crianças em contexto de acolhimento institucional

“…Na sequência, abordavam como estas ocorrem entre as famílias e as pessoas vinculadas à instituição de acolhimento Yunes & Garcia, 2009). E, por último, dois trabalhos abordavam a interação de crianças, mas com foco específico no cuidado e relações de apego (Cavalcante;Costa;Magalhães,2012;Alexandre;Vieira, 2004).…”

O desenvolvimento da exploração locomotora e o processo de transição do bebê à creche: (pro)posições, negociações e percursos

“…Figura -Gráfico de mapeamento de episódios de deslocamento do caso 3 na sessão 5......144 Caso 3................................................................................ A temática de como o bebê passa a apreender o próprio corpo através do posicionamento postural e deslocamento tem me acompanhado desde a graduação (Santos, 2012) através de diferentes perspectivas. No presente trabalho, o problema de investigação se constituiu primeiramente como um desdobramento do mestrado (N. Costa, 2017). Como fruto da dissertação, o desenvolvimento locomotor do bebê foi analisado em relação às interações com pares de idade na creche, e a partir dos achados compreendi que o deslocamento do bebê desempenha várias funções e papéis a partir da dinâmica interativa (N. .…”

“…Portanto, partindo dessas compreensões, o presente estudo adotou como conceito de exploração locomotora a construção do fluxo exploratório engendrado por ciclos de percepção-ação, evidenciados notadamente através de estratégias hápticas e visuais, que constituem um investimento locomotor diferenciado frente a um desafio ou foco atencional. Em termos de observação empírica, a exploração locomotora foi apreendida no estudo através de: 1) deslocamento viabilizado por sucessivas mudanças posturais (N. Costa, 2017), sendo este movimento descrito como mudança postural ativa; 2) transformação em função da gradual aquisição da locomoção autônoma 4 (Bertenthal et al, 1984); ou, 3) quedas e/ou erros perceptuais evidenciados a partir deste engajamento exploratório (Adolph & Tamis-LeMonda, 2014;Adolph et al, 2012).…”

“…Frente à complexidade de formação do contexto da Educação Infantil e ao contato do bebê com uma realidade institucional através da transição, vários são os processos possíveis de se observar na relação do bebê com este novo meio institucional. Portanto, dada a compreensão de que a condição corporal do bebê e sua constituição social e contextual organizam formas diferentes de ser e estar no mundo, aqui optou-se por tratar de processos de desenvolvimento locomotor como um processo que transforma a relação do bebê com seu contexto (N. Costa, 2017;Santos, 2013). Assim, esta pesquisa parte da motivação de apreender o movimento locomotor, no processo de descoberta e convivência em um contexto mais coletivizado, sendo fundamental tratar a questão da exploração locomotora.…”