O currículo cultural de Educação Física em ação: efeitos nas representações culturais dos estudantes sobre as práticas corporais e seus representantes

Neves, Marcos Ribeiro das; Neira, Marcos García

doi:10.5007/2175-8042.2020e76536

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“…corporal; a problematização implica em desnaturalizar por meio da indagação formas de compreender e realizar a prática corporal e a desconstrução, conformeNeves (2018), significa compreender quais elementos intervieram e como operam as relações de poder para produzir uma determinada representação sobre a brincadeira, dança, luta, esporte ou ginástica e seus participantes.Na continuidade do curso, as sugestões de leitura abarcaram artigos que descrevem pesquisas focalizadas nos princípios ético-políticos da Educação Física cultural. As turmas conheceram a noção de agenciamento nos termos colocados por Deleuze e Parnet (1998) como "despertar o desejo de" Neira (2019).…”

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O Trabalho Com Relatos De Experiência Na Formação Inicial: Por Que É “Muito Importante Ouvir Os Educadores Da Escola Pública”

Neira

2021

RIAE

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Os relatos de experiência elaborados por professores que afirmam colocar o currículo cultural da Educação Física em ação substancializam os conhecimentos produzidos durante o fazer educacional. Esses registros foram tomados como os principais recursos didáticos da disciplina Metodologia do Ensino de Educação Física, componente curricular obrigatório de um curso de Licenciatura em Pedagogia de uma Instituição de Ensino Superior situada na capital paulista. Neste texto, promovemos um diálogo entre o percurso transcorrido e as análises das narrativas docentes elaboradas pelos licenciandos e licenciandas à medida em que se apropriavam dos referenciais epistemológicos e didático-metodológicos da Educação Física cultural. Dessa experiência extraímos duas aprendizagens importantes: os saberes elaborados pelos professores em atuação são bem recebidos quando incorporados ao currículo universitário e essa incorporação confere legitimidade não só aos conteúdos abordados como também à escola como espaço de produção de conhecimentos.

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O Trabalho Com Relatos De Experiência Na Formação Inicial: Por Que É “Muito Importante Ouvir Os Educadores Da Escola Pública”

Neira

2021

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“…Nunes (2006, 2009a, 2009b, 2016a, 2016b, 2018, 2020); Neira, Nunes e Lima (2012 Neira (2007, 2009, 2011a, 2011b, 2014a, 2016a, 2018a, 2018b, 2018c, 2019, 2020a, 2020b); ; Escudero (2011); Souza (2012); Françoso (2011); Lima (2007Lima ( , 2015; Bonetto (2016); Muller (2016); Santos, I (2016); Oliveira Junior (2017), Neves (2018) As pesquisas de Neira (2011bde Neira ( , 2018a) confirmam a influência dos Estudos Culturais nas experiências dos professores e professoras que desenvolvem o currículo cultural, por exemplo, quando propõem atividades de ensino que permitem aos/às estudantes acessarem diferentes discursos, a partir de diferentes fontes, sobre uma mesma prática corporal. Assim, é possível colocar em disputa os diferentes significados veiculados sobre as práticas e/ou seus/suas representantes, desnudar relações de poder e produzir, questionar, aderir ou refutar quaisquer significados veiculados e até produzir outros discursos.…”

Section: Currículo Cultural Da Educação Física 20unclassified

“…Trabalhos desenvolvidos no âmbito do GPEF descrevem e discutem detalhadamente princípios ético-políticos e procedimentos didáticos que caracterizam a proposta. Aos leitores que desejaram maior detalhamento dos mesmos, sugerimos o acesso aos trabalhos de Neira e Nunes (2009), Neira (2011,2014,2018), Escudero (2011), Muller (2016, Bonetto (2016), , Oliveira Junior (2017), Neves (2018) e Nunes, M. (2018). Aqui apresentaremos brevemente esses constructos como tentativa de permitir ao leitor uma compreensão da ação curricular, ou seja, perceber como a proposta vem se desenvolvendo no cotidiano escolar.…”

Section: Currículo Cultural Da Educação Física 20unclassified

“…Os trabalhos de Neira e Nunes (2006, 2009a, 2009b, 2016a, 2016b, 2020; Neira, Nunes e Lima (2012 Neira (2007Neira ( , 2011aNeira ( , 2011bNeira ( , 2014aNeira ( , 2016aNeira ( , 2018aNeira ( , 2018bNeira ( , 2018cNeira ( , 2020aNeira ( , 2020b; ; Escudero (2011); Souza (2012); Françoso (2011); Lima (2007Lima ( , 2015; Bonetto (2016); Muller (2016); Santos, I (2016); Oliveira Junior (2017), Neves (2018), Nunes H. (2018), Nunes M. (2018), Martins, J. (2019), , Gehres (2019), Santos Junior (2020), Vieira (2020) e outros apresentam, analisam, discutem e constituem o currículo cultural da Educação Física.…”

Section: Introductionunclassified

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Educação física cultural na educação infantil: >i<imagensnarrativas>/i< produzidas com professoras e crianças nos/dos/com os cotidianos de uma EMEI paulistana

Duarte¹

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A gratidão que sinto pela realização do doutoramento é imensa, muito maior do que conseguirei expressar com palavras. Não poderia deixar de tentar registrar minimamente o meu reconhecimento por todo apoio, aprendizado, carinho e amor compartilhados com muitas pessoas nesse processo. Assim, agradeço:Ao professor e orientador Marcos Garcia Neira que ultrapassou a condição de orientador e referência acadêmica para um exemplo de vida profissional e ser humano. Muito obrigado pela orientação, pelo apoio, atenção e generosidade. Obrigado pelos ensinamentos e pela amizade que construímos nesse período intenso de convivência e trabalho.Às professoras Elina Macedo e Anete Abramowicz pelas valiosas colaborações ao trabalho no processo de qualificação.Às professoras Maria Letícia Nascimento, Kezia Nunes, Elina Macedo e ao professor André Mello por aceitaram colaborar com a avaliação final do trabalho e participar da defesa pública. Certamente suas considerações enriquecerão muito nossa versão final.Ao GPEF pela recepção e acolhimento, pela amizade e pelas experiências que compartilhamos.Aos colegas do grupo de orientação. Partilhar os momentos de leitura e avaliação dos trabalhos foi uma das experiências formativas mais significativas desse processo. Obrigado pelas colaborações e aprendizagens.A Marina Basques Masella por me apresentar à EMEI Nelson Mandela e por partilhar esse período como parceira no GPEF e na pesquisa, mas, principalmente, pela generosidade, atenção, carinho e amizade que compartilhamos durante esse anos.À comunidade da EMEI Nelson Mandela. Obrigado por abrir as portas para uma experiência de pesquisa e de vida-formação incrível, intensa e cheia de desafios.Especialmente, às professoras e crianças que colaboraram com a pesquisa e compartilharam conosco seus cotidianos e histórias. À Faculdade de Educação da USP, especialmente, ao Programa de Pós-Graduação em Educação. Colegas, professores e funcionários que persistem na luta em defesa da existência e sobrevivência da Educação Pública, gratuita e com qualidade socialmente referenciada.Ao grupo de Representantes Discentes 2019 e 2020 da Pós-Graduação e a Comissão de Pós-Graduação da FEUSP com quem convivi e aprendi muito nesses últimos anos. Foi um privilégio fazer parte desses espaços.

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“…A assistência de filmes, os registros, as visitas dos participantes, enfim, outras ações didáticas também acontecem, intencionando a ampliação, o aprofundamento e a ressignificação das práticas corporais tematizadas. Concordando comNeves (2018), que afirma que durante as aulas os procedimentos didáticos não operam da mesma forma para todos os estudantes, é importante trazer diferentes saberes sobre a manifestação tematizada recorrendo a fontes de informação variadas. Nessa perspectiva, para alguns estudantes que não conhecem a prática corporal, pode ser que esse momento seja de ampliação ou de aprofundamento ou, até mesmo, de ressignificação, enquanto para outros não.…”

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Educação física, currículo cultural e a educação de jovens e adultos: novas possibilidades

Martins¹

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For a long time, Physical Education was far from Adult Education. The legislation of this teaching modality and pedagogical pratices that do not consider the singularities of its public produce this situation. Anchored in conceptions of classes as moments of strenuous physical exercises, and therefore would not be suitable for these students, frequency is unnecessary and sometimes even the curricular component. In many cases, when they happen, the classes are treated as mere "activities", leaving aside the pedagogical character and performing practices that would fit in other spaces, such as clubs and academies. Despite the discouraging situation, the topic has aroused the interest of researchers. Although still small, the scientific production on the subject indicates the emergence of another way of understanding Physical Education in the Adult Education. With this purpose, experiences with the so-called cultural curriculum were developed and analyzed in an Integrated Center for Adult Education, in São Paulo. Adopting the method of the descriptive research and cultural analysis as a way of interpreting the experiences, reports and interviews with students, teachers and school administrators and pedagogical documents, it was possible to recognize the power of the cultural Physical Education in the Adult Education, thanks to the dialog with people envolved and with the current social context. The research recognizes different meanings attributed to the curricular component and realizes such polyphony as a result of the current social context, Post-Modernity. The study also identifies some specificities of the cultural curriculum when it is performed in the Youth and Adult Education modality: the establishment of routines in the classes aiming at the better participation of the disabled students and a look at the corporal abilities involved in the themed corporal manifestations bring the balance and the participation of all. It is concluded, therefore, that the cultural curriculum of Physical Education presents itself as a possibility of change to the current scenario of Physical Education in the Adult Education.

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O currículo cultural de Educação Física em ação: efeitos nas representações culturais dos estudantes sobre as práticas corporais e seus representantes

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O Trabalho Com Relatos De Experiência Na Formação Inicial: Por Que É “Muito Importante Ouvir Os Educadores Da Escola Pública”

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Educação física cultural na educação infantil: >i<imagensnarrativas>/i< produzidas com professoras e crianças nos/dos/com os cotidianos de uma EMEI paulistana

Educação física, currículo cultural e a educação de jovens e adultos: novas possibilidades

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