O cuidado do adolescente com câncer: a perspectiva do pensamento complexo

Abstract

Dedico este trabalho A meu querido pai Alexandre, O mais sábio professor que tive em minha vida! "... Para quem bem viveu o amor Duas vidas que abrem Não se apagam com a luz São pequenas estrelas que Correm no céu Trajetórias opostas Sem jamais deixar de se olhar..." (Feliz/Gonzaguinha) O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o rosto da eternidade refletido no rio do tempo. " (Rubem Alves) À minha querida mãe Nascima, Meu grande exemplo de fé e coragem! Seu amor incondicional e incentivo constante Tornaram possível esta conquista! Vocês foram os primeiros a me ensinar o significado da "ciência com consciência"! Com vocês aprendi a importância de que o conhecimento Caminhe lado a lado com a ética e a solidariedade... Obrigada pelo amor e o cuidado Que sempre tiveram comigo! Vocês são meu maior tesouro!!! À querida amiga Janaína, Por ter sido a ausência mais presente neste estudo e por ter me ensinado a lutar sempre... vencer, se possível... Mas, desistir jamais... "O que a memória amou fica eterno..." Adélia Prado A todos os adolescentes, familiares e à equipe de profissionais que participaram deste estudo, possibilitando a sua concretização. Obrigada pela confiança! Considero-me uma pessoa privilegiada pela possibilidade de conviver com todos vocês no desenvolvimento de minhas atividades profissionais! RESUMO

O cuidado à família diante da perda neonatal: uma reflexão sob a ótica da Teoria da Complexidade

“…21,23 The limits of the health professional's training, based on the biomedical model, can have implications for the appropriation of this referential. 24 This fact is quite paradoxical, because it is precisely such appropriation, even with some limits, that can open possibilities for a new thinking and doing .…”

“…25 This complex way of thinking , when developed, produces a way of thinking based on a paradigm of knowledge construction, distinct from modern thought, requiring a departure from the Cartesian, common way of thinking and being, without ceasing to be a product of the Cartesian model in which constitutes himself as a person. 24 It is imperative to visualize the context, the global, the multidimensional and the complex, because it is necessary to place the information and the data in its context so that, in this way, they acquire meaning. Just as every single point in a hologram contains the totality of the information it represents, each human being contains, in a holographic way, the whole of which he is a part and at the same time.…”

A rede de atenção à mulher em situação de violência sob a perspectiva do pensamento complexo

“…Estas ideias acerca da complexidade vêm sendo apreendidas por outros autores do campo das ciências humanas e das ciências da saúde (MENOSSI, 2009). Tal paradigma ajuda a superar a dúvida de a díade saúde-doença dever ou não se inscrever no registro de uma disjunção ou antagonismo.…”

“…No entanto, para que a equipe considere a mulher como sujeito de direto, é necessário que os profissionais se reconheçam uns aos outros como sujeitos, para então superar as diferenças que predominam na lógica hierárquica das instituições. Trata-se, pois, de fortalecer o trabalho em rede que extrapole as iniciativas individuais, constituindo-se projetos assistenciais comuns (MENOSSI, 2009). Assim, a resposta à violência por parte dos profissionais e das instituições não depende mais da boa vontade de cada indivíduo, e sim de uma política da instituição, comprometida com o enfrentamento da violência .…”

O cuidado prestado pela equipe de saúde à terminalidade de uma adolescente com câncer em cuidados paliativos: uma análise existencial das vivências da mãe à luz da ontologia fundamental de Martin Heidegger

“…Para Menossi (2009), que pretendeu investigar como se configura o cuidado ao adolescente com câncer, articulando as perspectivas dos pacientes, dos familiares e da equipe de saúde junto a um hospital de nível terciário de atenção, considerar a finitude humana como elemento concreto do cuidar cotidiano do adolescente pode ser fonte de angústia para o profissional, uma vez que tal confronto faz emergir a dialógica onipotência-impotência, a partir da qual a equipe se depara com a insuficiência do repertório próprio da tecnociência para lidar com o desafio que a finitude afigura. Com isso, a autora assevera que a complexidade da condição humana requer um cuidado igualmente complexo, capaz de comportar, integrativamente, racionalidade técnica, afetividade, religiosidade, angústia existencial e a possibilidade de criação.…”