2019
DOI: 10.21527/2179-1309.2019.108.26-41
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O Corpo Humano E O Negro Em Livros Didáticos De Biologia

Abstract: As relações étnico-raciais são pouco estudadas no ensino de ciências. Entretanto este é um campo de estudo que pode contribuir muito para a construção de relações raciais mais positivas. Entender as construções históricas da Ciência sobre as relações raciais é fundamental para podermos elaborar maneiras de combater hierarquizações, estereótipos e reproduções negativas para a população negra no ensino de Ciências. Os conhecimentos sobre a história da Ciência, perpassada pelo racismo científico e uma análise anc… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2020
2020
2022
2022

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(1 citation statement)
references
References 2 publications
(3 reference statements)
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Peiretti-Courtis (2021), ao pesquisar sobre a interseccionalidade na construção de estereótipos de raça, sexo e gênero no campo da história da medicina, refere como uma trama tecida com os fios da medicina, da economia e da política contribuiu para estigmatizar africanas e seus descendentes na metrópole e colônias francesas. Silvério;Motokane (2019, p. 39), por sua vez, afirmam que foi no corpo que "as teorias raciais marcaram a inferioridade de todos aqueles que foram classificados como não brancos". Pesquisas produzidas ao longo dos séculos XVIII e XIX foram especialmente cruéis com mulheres negras, cujos corpos se tornaram objeto de pesquisa de cientistas e naturalistas interessados em estudá-las, principalmente, do ponto de vista sexual.…”
unclassified
“…Peiretti-Courtis (2021), ao pesquisar sobre a interseccionalidade na construção de estereótipos de raça, sexo e gênero no campo da história da medicina, refere como uma trama tecida com os fios da medicina, da economia e da política contribuiu para estigmatizar africanas e seus descendentes na metrópole e colônias francesas. Silvério;Motokane (2019, p. 39), por sua vez, afirmam que foi no corpo que "as teorias raciais marcaram a inferioridade de todos aqueles que foram classificados como não brancos". Pesquisas produzidas ao longo dos séculos XVIII e XIX foram especialmente cruéis com mulheres negras, cujos corpos se tornaram objeto de pesquisa de cientistas e naturalistas interessados em estudá-las, principalmente, do ponto de vista sexual.…”
unclassified