2010
DOI: 10.1590/s0011-52582010000200002
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O contextualismo linguístico na história do pensamento político: Quentin Skinner e o debate metodológico contemporâneo

Abstract: N as últimas três ou quatro décadas, poucas abordagens influenciaram tão amplamente a metodologia e a prática da história do pensamento político do que a modalidade de "contextualismo linguís-tico" propugnada pela chamada "Escola de Cambridge". Independentemente da avaliação que se faça de tal influência, o fato é que, desde os anos 1960 -época em que John Pocock (1962), John Dunn (1968) e Quentin Skinner (1966 publicaram seus primeiros ensaios metodológicos -o contextualismo linguístico tem sido objeto de in… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
1
0
9

Year Published

2011
2011
2020
2020

Publication Types

Select...
7

Relationship

2
5

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(10 citation statements)
references
References 38 publications
0
1
0
9
Order By: Relevance
“…Contudo, antes de seguirmos nessa linha de argumentação, salientamos que parte dos pressupostos do CL vem se modificando ao longo dos anos em função do movimento das ideias de Skinner em relação aos seus críticos. Os escritos de Feres Júnior (2005), Feres Júnior e Jasmin (2006), Silva (2010), entre outros, mostram como as posições de Skinnervêm se alterando, desde o artigo/manifesto de 1969 (Meaning and understanding) até o presente, particularmente quanto à possibilidade de o historiador interpretar/recuperar a intenção do autor com base na identificação da força ilocucionária presente nos atos de fala e registrada na materialidade textual das fontes 12 .…”
Section: As Linguagens E Seus Sujeitosunclassified
See 2 more Smart Citations
“…Contudo, antes de seguirmos nessa linha de argumentação, salientamos que parte dos pressupostos do CL vem se modificando ao longo dos anos em função do movimento das ideias de Skinner em relação aos seus críticos. Os escritos de Feres Júnior (2005), Feres Júnior e Jasmin (2006), Silva (2010), entre outros, mostram como as posições de Skinnervêm se alterando, desde o artigo/manifesto de 1969 (Meaning and understanding) até o presente, particularmente quanto à possibilidade de o historiador interpretar/recuperar a intenção do autor com base na identificação da força ilocucionária presente nos atos de fala e registrada na materialidade textual das fontes 12 .…”
Section: As Linguagens E Seus Sujeitosunclassified
“…Importante mencionar que não pretendemos neste espaço produzir uma reflexão histórica sobre o CL, analisando os momentos de gênese, desenvolvimento e revisão que caracterizaram a produção da teoria. Outros autores já realizaram esse tipo de análise, dentre os quais destacamos Brett (2002), Palonen (2003), Feres Júnior (2005), Jasmin (2005), Feres Júnior e Jasmin (2006), Souza (2008) e Silva (2010).…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…No entanto, quando se observa a trajetória recente de Skinner, seu afastamento de alguns de seus postulados metodológicos originais não surpreende 32 . Há pelo menos uma década, Skinner já afirmava que passara a encontrar "mais coisas na perspectiva de uma tradição e, consequentemente, de uma continuidade intelectual do que costumava encontrar", e que isso o fez ver "mais promissoramente do que costumava ver" o valor atual do engajamento crítico "com nossos antepassados e grandes pensadores, ao menos quanto a alguns conceitos-chave que continuam a estruturar nossa vida em comum" 33 .…”
Section: Passado E Presenteunclassified
“…On the Cambridge School of Intellectual (or Political) History, see[Alexander 2016;James 2018;Whatmore 2015]. On linguistic contextualism, see[Koikkalainen 2011;Silva 2010; Whatmore 2016: 21-22, 38-44]. Also, note some recent critique of this approach in, for example,[Bevir 1992;Lamb 2009] .13 For the complex history of the Begriffsgeschichte school and their ambiguous connection with the Cambridge School of Intellectual History, see[Richter 2003;Tribe 2016; Whatmore 2016: 30-33].…”
mentioning
confidence: 99%