“…O trânsito entre agrupamentos religiosos, a participação esporádica entre vários agrupamentos de fé, a pluralidade de crenças nos ambientes familiares, evangélicos e católicos, bem como católicos e de tradição afro, construiriam um espaço de religiosidade diversa, híbri-da e/ou sincrética (FRIGERIO, 2008;NEGRÃO, 2008;ALMEIDA, 2004). Por outro lado, a modernidade traria em seu bojo uma série de transformações em que a religiosidade institucionalizada e, portanto, mais tradicional, estaria sendo minada por uma expressão mais subjetiva e individualizada (MACHADO, 2010;ZEPEDA, 2010;SCHWADE, 2011;ALMEIDA, 2004). De certa forma, o conjunto desses artigos tangencia as discussões travadas no bloco Política e Religião, pois avalia o quanto a ideia da pluralidade religiosa implica uma maior tolerância cultural e ética diante de uma religiosidade hegemônica, reflexão necessária e oportuna para os ambientes escolares (ANDRADE, 2011).…”