Search citation statements
Paper Sections
Citation Types
Year Published
Publication Types
Relationship
Authors
Journals
AGRADECIMENTOSA meus pais, que algo souberam e sabem ainda acerca do amor condicional -embora incomensurável -a seus filhos.À Gisele, minha esposa que amorosa e perspicazmente soube fazer-me o imprescindível contraponto, nas boas e nas más horas.Ao Prof. Dr. Leandro de Lajonquière, mestre do "ser ou não ser, eis a questão" do (im)possível.Ao Professores Drs. José Sérgio Fonseca de Carvalho e Marcelo Ricardo Pereira, que muito me honram ao aceitar o convite de integrar a Banca que julgou esta dissertação, e que fertilizaram prodigamente o horizonte teórico e conceitual desta pesquisa mediante contribuições inestimáveis.Aos Professores Drs. Maria Cecília C. C. de Souza e Rinaldo Voltolini, pela tão instigante mestria que professam.À Simone Kubric, Valéria Ferranti e Lilian Ana Petillo Faversani, suspicazes interlocutoras que, em oportuno e nascedouro momento, souberam dividir com o mestre um quinhão do "fardo" transferencial.A todos os meus familiares. Aos meus professores.A todos os meus colegas da pós-graduação. À Fapesp, pelo apoio a esta pesquisa. 9 10 EPÍGRAFE "Um menino nasceu -o mundo tornou a começar!". Guimarães Rosa (1986, p. 412) "'O século da criança', como podemos lembrar, iria emancipar a criança e liberá-la dos padrões originários do mundo adulto". Hannah Arendt (2000, p. 237) "é a liberação da palavra, e não o regicídio, que marca a fogo a modernidade". A presente dissertação inscreve-se no campo das conexões entre psicanálise e educação e tem como objetivo analisar o declínio contemporâneo da transmissão na formação.Para tanto, buscamos na psicanálise e também na filosofia uma rede de conceitos capaz de circunscrever o fato de que a subjetividade de um recém-chegado ao mundo é necessariamente fecundada pelos mais velhos, pelos que já se encontravam antes no mundo, e o que demanda a transmissão não apenas de conteúdos mas de marcas inconscientes que testemunham a divisão psíquica do adulto e, portanto, a impossibilidade desse adulto tudo dizer à criança. E é em vista dessa impossibilidade do adulto tudo (se) dizer, que então se torna possível transmitir inconscientemente ao infans (que não fala) a impossibilidade de tão só ouvir (ou "tudo ouvir", e o que, no limite, seria exatamente o mesmo que "não ouvir absolutamente nada"), ensejando assim ao pequeno que, uma vez tomado por esse conflito psíquico humanizante, chegue um dia se pronunciar como um sujeito (um sujeito portanto cindido), isto é, como alguém que tanto deseja falar quanto ouvir porque "sabe" que não está à altura de dar a última palavra (aquela que tanto o emudeceria cabalmente quanto a seus ouvintes). Mas, ao contrário do que supõe a pedagogia hodierna, não é porque não podemos (felizmente!) tudo dizer às crianças que não devemos nada lhes dizer, esperando assim que elas "falem por si mesmas" e tal como se a presença do adulto nada tivesse a ver com isso, ou como se essa fala nova não fosse função da transferência da criança aos velhos. A (psico)pedagogia contemporânea pretende que a criança seja estimulada a falar naturalmente ...
AGRADECIMENTOSA meus pais, que algo souberam e sabem ainda acerca do amor condicional -embora incomensurável -a seus filhos.À Gisele, minha esposa que amorosa e perspicazmente soube fazer-me o imprescindível contraponto, nas boas e nas más horas.Ao Prof. Dr. Leandro de Lajonquière, mestre do "ser ou não ser, eis a questão" do (im)possível.Ao Professores Drs. José Sérgio Fonseca de Carvalho e Marcelo Ricardo Pereira, que muito me honram ao aceitar o convite de integrar a Banca que julgou esta dissertação, e que fertilizaram prodigamente o horizonte teórico e conceitual desta pesquisa mediante contribuições inestimáveis.Aos Professores Drs. Maria Cecília C. C. de Souza e Rinaldo Voltolini, pela tão instigante mestria que professam.À Simone Kubric, Valéria Ferranti e Lilian Ana Petillo Faversani, suspicazes interlocutoras que, em oportuno e nascedouro momento, souberam dividir com o mestre um quinhão do "fardo" transferencial.A todos os meus familiares. Aos meus professores.A todos os meus colegas da pós-graduação. À Fapesp, pelo apoio a esta pesquisa. 9 10 EPÍGRAFE "Um menino nasceu -o mundo tornou a começar!". Guimarães Rosa (1986, p. 412) "'O século da criança', como podemos lembrar, iria emancipar a criança e liberá-la dos padrões originários do mundo adulto". Hannah Arendt (2000, p. 237) "é a liberação da palavra, e não o regicídio, que marca a fogo a modernidade". A presente dissertação inscreve-se no campo das conexões entre psicanálise e educação e tem como objetivo analisar o declínio contemporâneo da transmissão na formação.Para tanto, buscamos na psicanálise e também na filosofia uma rede de conceitos capaz de circunscrever o fato de que a subjetividade de um recém-chegado ao mundo é necessariamente fecundada pelos mais velhos, pelos que já se encontravam antes no mundo, e o que demanda a transmissão não apenas de conteúdos mas de marcas inconscientes que testemunham a divisão psíquica do adulto e, portanto, a impossibilidade desse adulto tudo dizer à criança. E é em vista dessa impossibilidade do adulto tudo (se) dizer, que então se torna possível transmitir inconscientemente ao infans (que não fala) a impossibilidade de tão só ouvir (ou "tudo ouvir", e o que, no limite, seria exatamente o mesmo que "não ouvir absolutamente nada"), ensejando assim ao pequeno que, uma vez tomado por esse conflito psíquico humanizante, chegue um dia se pronunciar como um sujeito (um sujeito portanto cindido), isto é, como alguém que tanto deseja falar quanto ouvir porque "sabe" que não está à altura de dar a última palavra (aquela que tanto o emudeceria cabalmente quanto a seus ouvintes). Mas, ao contrário do que supõe a pedagogia hodierna, não é porque não podemos (felizmente!) tudo dizer às crianças que não devemos nada lhes dizer, esperando assim que elas "falem por si mesmas" e tal como se a presença do adulto nada tivesse a ver com isso, ou como se essa fala nova não fosse função da transferência da criança aos velhos. A (psico)pedagogia contemporânea pretende que a criança seja estimulada a falar naturalmente ...
Na contemporaneidade, o letramento de imagens tem se mostrado necessário visto que elas ocupam espaço em todos os meios de comunicação. No entanto, muitas vezes, a leitura de livros, cujas ilustrações possuem pregnância estética, a qual fomenta a constituição da memória afetiva do leitor e alfabetiza seu olhar desde a infância, não faz parte da formação de leitores em âmbito escolar. Nesses livros, a materialidade, as cores nas ilustrações, o formato, o fundo das páginas, a composição dos elementos, a tipografia, entre outros elementos, estão a serviço da história. Neles, tudo conta em amplo sentido (GONZÁLEZ, 2017), por isso têm se revelado verdadeiros objetos de arte que merecem reflexões quanto ao seu potencial para a formação do leitor estético (ECO, 2003). Dessa forma, o presente artigo, objetiva analisar a obra O Passeio (LUGONES, 2017), tendo como aporte teórico a Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999). Esse livro, escrito por Pablo Lugones e ricamente ilustrado por Alexandre Rampazo (2017), aborda a temática da viagem sob a forma de um passeio existencial que, desfrutado por pai e filha mesmo quando um deles se encontra em trilha diversa, conduz à compreensão dos ciclos naturais da vida. Sua história, por apresentar protagonistas em devir que obtêm conhecimentos ao longo da jornada, dialoga com o Bildungsroman. Ao acompanhar esses aventureiros, o leitor em formação empreende uma trajetória ao lado deles, em especial, na direção de si mesmo. Ao término dessa viagem literária, esse leitor reencontra-se com o mundo e sente-se transformado, pela percepção de que a vida prossegue na jornada das próximas gerações que conferem continuidade à existência.
RESUMOO presente artigo tem o objetivo de destacar dados e princípios subjacentes à política editorial da revista psicologia & Sociedade no período entre 1996 e 2001. A análise foi realizada no sentido de indicar a coerência das diretrizes e finalidades da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) com a política editorial assumida nesse período. A reflexão possibilitou identificar que a política editorial daquele período buscou a concretude do compromisso firmado na fundação da entidade. Comprometida com a realidade brasileira, a política editorial se manifestou marcada pelo caráter interdisciplinar na busca do saber, pelas relações democráticas na produção do conhecimento, pela crítica ao preestabelecido e hegemônico nas relações cotidianas, assim como, pelo desafio diante da necessidade de assumir posições contrárias às imposições mercantilistas na produção do conhecimento.Palavras-chave: políticas editoriais; psicologia social; ABRAPSO. RESUMENEste artículo tiene como objetivo destacar datos y principios subyacentes a la política editorial de la revista Psicología & Sociedad durante el período de 1996-2001. El análisis fue realizado con el intuito de indicar la coherencia de las directrices y finalidades de la Asociación Brasileña de Psicología Social (ABRAPSO) con la política editorial asumida en ese período. Con la reflexión fue posible identificar que la política editorial de aquél período buscó concretizar el compromiso firmado en la fundación de la entidad. Comprometida con la realidad brasileña, la política editorial fue marcada por el carácter interdisciplinar en la búsqueda del saber, por las relaciones democráticas en la producción del conocimiento, por críticas a lo preestablecido y hegemónico en las relaciones humanas, así como por el desafío frente a la necesidad de asumir posiciones contrarias a las imposiciones mercantilistas en la producción del conocimiento.Palabras clave: políticas editoriales; psicología social; ABRAPSO. ABSTRACTThe present article aims to highlight implicit data and principles in the editorial policy of the journal psicologia & Sociedade in the period between 1996 and 2001. The analysis was performed in order to indicate the consistency of the guideline and goals of Brazilian Association of Social Psychology (ABRAPSO) with the editorial policy adopted that period. The reflection identified that the editorial policy of that period sought to accomplish the commitment made at the organization's foundation. Committed to the Brazilian reality, the editorial policy manifested their reflections marked by an interdisciplinary character in the search of knowledge, by democratic relations in the production of knowledge, by the criticism of the pre-established and hegemonic in everyday relationships, as well as by the challenge facing the need to take contrary positions to mercantilism impositions in the knowledge production.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.