“…A demais é preconizada uma organização dos currículos das profissões de saúde, com planos pedagógicos e institucionais orientados em uma aprendizagem dentro de uma lógica de prática desarticulada, formando profissionais despreparados para atuarem em equipes e que dão prioridade aos problemas de saúde como parte de um membro do corpo, e ainda um atendimento no coletivo(MIRA BARRETO;VASCONCELOS, 2016; TEIXEIRA et al, 2012).É notória a dificuldade do profissional de saúde em inserir-se na perspectiva de integralidade, em decorrência de uma formação profissional direcionada em competências técnicas, de alto rigor científico, baseadas em práticas puramente curativistas, muito aquém do ideal do Sistema Único de Saúde que defende a assistência humanizada e generalista(GONÇALVES et al, 2015). Faz-se necessário repensar um ensino que promova vivências no serviço de saúde, que haja uma integração de estudante-profissionais objetivando a troca de saberes e experiências, visando promover a saúde e incentivar o controle social(VASCONCELOS et al, 2016;GONÇALVES et al, 2015).Nas Diretrizes Curriculares Nacionais-DCN da área da saúde, o perfil profissional faz referência ao generalista, com visão humanista, crítica e integradora, capaz de atuar com qualidade e resolubilidade no SUS. Os profissionais de saúde devem possuir competências para responder a necessidades e demandas de saúde da população em situações concretas(NASCIMENTO, 2010).De acordo com(QUEVEDO, 2008, p.48, apud NASCIMENTO, 2010) É a partir da vivência prática nos serviços, permeado por um suporte pedagógico específico e voltado para as necessidades da população, que se concretiza uma formação técnica e humanística, do profissional de saúde, uma vez que as situações-problema vivenciadas no cotidiano desses profissionais exigem ações que extrapolem o âmbito puramente científico/clínico.…”