2016
DOI: 10.5212/praxeduc.v.11i2.0002
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

No meio do mundo, aquendar a metodologia: notas para queerizar a pesquisa em currículo

Abstract: Resumo: Este artigo investiga como a condição da crítica queer não se reflete apenas na esfera do intercâmbio social, mas pode adquirir dimensões metodológicas a tal ponto de permitir reaplicar às posturas investigativas e aos itinerários de pesquisa em currículo o estilo irônico e jocoso de ressignificação do insulto queer. O argumento explorado é que a crítica queer permite questionar as naturalizações normativas dos processos de investigação em currículo como aquelas contidas nas fórmulas que tendem a opor … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0

Year Published

2020
2020
2023
2023

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(1 citation statement)
references
References 32 publications
0
0
0
Order By: Relevance
“…1 Segundo Thiago Ranniery (2016), as expressões "bixa pegadora", aquendar, desaquendar, utilizadas ao longo deste ensaio pertencem ao léxico do pajubá: "Essa linguagem tem seu léxico produzido no Brasil nos fluxos transatlânticos das línguas nagô e yorubá, e outras línguas de matizes africanas mescladas ao português. Nesse dialeto, certamente não oficial, talvez em virtude mesmo da sua ininteligibidade aos quadros oficiais da linguagem, formas de vidas que escapam a estreiteza da hegemonia heterossexual, o produziram como um modo de estabelecer comunicações e de produzir laços de comunidade" (RANNIERY, 2016, p. 3).…”
Section: Notasunclassified
“…1 Segundo Thiago Ranniery (2016), as expressões "bixa pegadora", aquendar, desaquendar, utilizadas ao longo deste ensaio pertencem ao léxico do pajubá: "Essa linguagem tem seu léxico produzido no Brasil nos fluxos transatlânticos das línguas nagô e yorubá, e outras línguas de matizes africanas mescladas ao português. Nesse dialeto, certamente não oficial, talvez em virtude mesmo da sua ininteligibidade aos quadros oficiais da linguagem, formas de vidas que escapam a estreiteza da hegemonia heterossexual, o produziram como um modo de estabelecer comunicações e de produzir laços de comunidade" (RANNIERY, 2016, p. 3).…”
Section: Notasunclassified